29 de março de 2008

O Sábado Terapêutico

Hoje o dia foi tranquilo. Fiquei com a minha mãe desenvolvendo a arte do nada fazer de manhã, e à tarde fui pra primeira sessão de terapia. Foi boa, essa psicóloga pelo menos fala, não fica muda na minha frente como a outra. A primeira vez que eu fiz foi boa, me ajudou bastante a me aceitar, mas eu ficava um pouquinho frustrado com os atrasos e esses acessos de mudismo que de vez em quando aconteciam. Vamos ver como essa se sairá. Foi bacana porque ela me explicou como funciona, não cobrou a primeira sessão, o que também denota uma certa confiança. Acho que vai dar certo. Depois fui pro shopping encontrar meus amigos, no Anália Franco, e demos muitas risadas. Eles passaram na Riachuelo, e cada um comprou um cinto. Eu vi uma camiseta linda, aliás duas, que super iam combinar comigo, mas consegui resistir à tentação, e voltei pra casa sem comprar. E assim foi, divertido, barato, sem consciência pesada. De passo em passo. Quase como no AA...

28 de março de 2008

As M-M-Mudanças

Here I am again. E pra outro post vago, não é o máximo? Vou tentar ser mais curto, e postar mais, que tal? Sim, esta deve ser a 17ª vez em que estou escrevendo isto, tsk.... Muitas mudanças na vida. Mudanças no trabalho (saiu um carinha que eu assumi a conta que ele atendia), mudanças no lazer (depois de muuuuito tempo retomei o RPG, e reencontrei um grande amigo no processo, espero fazer novos também!) e mudanças na vida (também vou retomar, amanhã, a terapia, algo que eu queria fazer há muito tempo), enfim, mudanças! Aaaaaaaaaaaah.

Só pra falar da mudança no trabalho, fiquei alegre porque demonstra a confiança que a empresa tem em mim, mas fiquei triste também. O cara que saiu, feliz ou infelizmente, estava se tornando um bom amigo, e a última vez em que eu tive um amigO hétero foi no colegial! Uma pena. Mas vamos pensar positivamente, quem sabe não seja justamente esse o teste para ver se é amizade mesmo ou só um contato... Ou como diria a música: "Sonhaaaar não custa nada..."

19 de março de 2008

A Gripe Galopante

Aqui vamos nós de novo. Uma semana depois, e a gripe ainda está aqui. Tá, é mais uma tosse, então tá tudo sobre controle - e melhorando a cada dia, isso é importante. Mas mesmo assim é um porre. Justo este feriado, que eu (em tese) teria programas para todos os dias, vou ter que ficar de molho em casa. Sabe como é, melhor evitar recaídas.

No trabalho, tudo tranquilo na medida do possível. Eu não pude vir na segunda-feira, com a chuva que caía ininterruptamente em São Paulo, mas deu pra trabalhar de casa. Na verdade não fui só eu que não vim, mas acho que eu fui o único a trabalhar mesmo de casa... Pelo menos a semana já seria mais curta, então hoje eu vou pra uma reunião que me toma a tarde quase inteira, e depois só falta encarar a quinta-feira.

Aliás, a segunda-feira foi punk no geral. Minha mãe estava ajudando a... acompanhar? visitar? Não sei exatamente o termo. É que a sogra da minha tia estava muito mal, nas últimas mesmo. E essa minha tia mudou pra Floripa há 1 ano e meio. E o marido dela é filho único. Logo, não tinha pessoas para ficar com a mãe dele na enfermaria (ainda mais que só podiam ficar mulheres), e minha mãe e uma outra tia se ofereceram para ficar lá. Infelizmente, hospital público por aqui quase sempre é uma viagem só de ida. Uma lástima. E sim, ela faleceu na segunda-feira. E eu com a gripe cavalar... Precisei ir com a minha mãe até o hospital, porque ela não tava legal também... Enfim, foi difícil. Mas são provações como essa que deixam a gente mais forte, não? Pelo menos é o que diz a teoria.

12 de março de 2008

O Update

Sim, 10 dias sem postar. Fazer o que, shit happens. Life happens. Muito profundo hoje, deve ser a fa/laringite que eu peguei. No topo de todas as paranóias, ainda mais essa....

Vamos ver se dá pra recapitular. Na semana passada, eu precisei me desdobrar para atender um cliente aqui na assessoria, com direito a coquetel, e horas a mais de trabalho. Mas faz parrrte. Foi bem cansativa a semana, eu tive um pequeno desentendimento com uma das colegas, mas acabou sendo uma ótima coisa, pois isso me deu meu primeiro cliente próprio por aqui. Sim, sinal de reconhecimento em menos de 3 meses. Bom, né? Salário ainda não foi falado, mas eu sou paciente. Fora que parece que já vai ter uma mudança sobre a mudança, com a dança das cadeiras constante, que sempre existe em um escritório desse tipo. Vamos ver se a mudança será positiva, no geral.

Na família, tudo na paz. Mais ou menos, acho que família em paz é família que não se fala. Do contrário, sempre haverá conflitos. Infelizmente, o conflito no caso é por um motivo externo e recorrente: o barulho sempre infernal dos vizinhos. Minha mãe, aparentemente, se convenceu de que não dá pra ficar mais no bairro em que moramos. A casa está ótima, mas é muito grande. Eu e minha irmã estamos trabalhando beeem na zona Sul. E um apartamento é mais seguro. E mais tranquilo. Ela foi com uma amiga até o apartamento da minha irmã, no Limão, e ela disse: "O que vocês estão fazendo lá ainda?". Aí acho que a ficha finalmente caiu.

No coração... coração é uma questão complicada. Estou tão preocupado com uma besteira gigante que eu fiz que devo deixar essa área de molho por um mês, mais ou menos. Fora isso, os contatos pipocam aqui e ali, mas nada definido... Quem sabem em Abril.

2 de março de 2008

O Não-Encontro 2

Pronto, já deixei um pouco o blog de lado. Mas o serviço realmente tomou tooodas as minhas horas nos últimos dias, e não teve muita coisa fora do horário de trabalho que valesse a pena contar.

Neste final de semana tive outro encontro frustrado. Desta vez as coisas começaram mais ágeis, tudo combinado no mesmo dia, apenas um café ou lanche, mais um cinema depois... Mas nada disso aconteceu. Primeiro que o meu date se livrou de um compromisso mais cedo, e já estava lá no local combinado quando eu ainda estava me arrumando e indo para lá. É o fim deixar alguém esperando logo na primeira vez, e eu detesto quando fazem isso comigo. Mas alguém aí já pegou ônibus no meio da tarde em São Paulo, num sábado? Meio difícil ser pontual quando se depende da boa vontade de motoristas horripilantes.

Cortando os detalhes sem importância, ele teve que ir embora (bem) mais cedo do que o planejado, me disse que pelo menos valeu nos conhecermos (!) e que me ligava durante a semana, ou qualquer dia desses. Não sei, pode não ter sido realmente o melhor dia, podem ter acontecido todos esses imprevistos mesmo, mas tem toda uma questão de auto-estima mutilada por trás, sabe? Será que meu cabelo estava ruim? Será que minha roupa estava ruim? Será que minhas marcas de espinhas estavam muito pronunciadas? Será que, Será que, Será......

Acho que nada disso teria acontecido, essa encanação toda, se eu não tivesse gostado do carinha... mas foi justamente o contrário. É a decepção do que poderia ter sido, sabe? Eu bem que tentei não ter expectativas, mas sempre tem aquela danada da esperança no fundo da caixa de Pandora, uma vozinha lá no fundo que fica repetindo "Quem sabe agora vai?"...

Pois é, ainda não foi.