26 de junho de 2008

Post Críptico

Oh, senhor! Dizem que é melhor ser surdo do que ouvir certas coisas, mas juro que às vezes fico na dúvida. Elaboração? Não vale a pena. Mas vale dizer isso: adoro ver o circo pegar fogo. Ainda mais quando estou bem longe do fogo, lógico. E digamos que o fósforo acaba de ser riscado.

E sim, estou falando do trabalho. Não dos meus clientes, thank god!

25 de junho de 2008

As Desventuras no Metrô

Continuando minhas peripécias pelo transporte público desta cidade, fui encontrar meus amigos no Shopping Paulista. Imagine, sexta-feira, final de expediente, e eu resolvo sair mais cedo, 18h30, pra chegar lá em uma hora. Nem em sonho, ? Mas, depois de ler uns três capítulos do livro, ouvir toda uma lista do iPod, dormir, acordar, dormir, acordar... cheguei na Brigadeiro, ainda arrastada. Desci alguns pontos de ônibus antes, subi aquela bela ladeira, virei a esquina na Paulista e... resolvi cortar caminho e atravessar a avenida pelo metrô Brigadeiro.

Pois bem, que a Paulista é a avenida mais moderna do Brasil, que o pessoal libera geral, que o mundo é gay, já virou chavão. Mas, eu ainda me surpreendo quando encontro casais tão liberais e despreocupados por lá. Ao subir correndo a escada "manual" (ou seria pedal?), esbarrei em dois caras, até que bonitinhos, que viraram de repente no sentido contrário. Claro, no melhor estilo comercial de TV, eu derrubei a mochila, um deles derrubou uma sacola. O outro carinha comentou: "Taí uma coisa que não acontece todo dia." Eu: "É, mas vocês dois estarem juntos confirma que minha sorte continua a mesma".

Presença de espírito: 1. Contatos aproveitáveis: ainda no 0.

19 de junho de 2008

Dar o Braço a Torcer

Semaninha complicada esta viu. Terça tive um evento que durou até 22hs, ontem um evento o dia inteiro, hoje precisei ir a uma reunião pela manhã... Felizmente, todos os meus clientes estão satisfeitos, e eles elogiam quando as coisas dão certo. Pelo menos nisso eu devo reconhecer que a minha ex-chefe tinha razão.

No escritório o ambiente tem tido seus altos e baixos. Altos: minha equipe está bem entrosada. Baixos: minha equipe não é a única do escritório. Já que o mote do post é dar o braço a torcer, tenho que reconhecer que a minha chefe atual também tem um pouco de razão. Acho que me falta maturidade, sim, mas é de outro tipo, não a que ela se referia. Me falta maturidade para não me deixar afetar pelos humores e atitudes de outras pessoas que eu considero erradas. Ainda não atingi esse estágio, mas estou trabalhando nisso.

18 de junho de 2008

As Desventuras nos Ônibus

É, minha gente, às vezes a vida nos atropela de tal maneira que simplesmente esquecemos das coisas. Postar aqui foi uma das coisas que eu negligenciei nos últimos tempos, preciso retomar. Enquanto as histórias não vêm, vou contar uma cena prosaica que testemunhei esses dias.

Passei na Fnac de Pinheiros para comprar um adesivo e pôr no iPod, depois do serviço, e na volta peguei um ônibus para casa na Teodoro Sampaio. Logo atrás de mim, entram três modelos, dois homens e uma mulher. A menina, linda. Os caras, um espetáculo. Um baixinho, moreno, parrudo, carioca. Outro alto, magro, loiro, gaúcho - praticamente meu sonho de consumo. Vão os três conversando, eu lendo e ouvindo "São Paulo Fashion Week pra lá", "São Paulo Fashion Week pra cá", até que chega perto do ponto do Metrô Clínicas, e acho que os três iam descer. Mas, eles deram sinal em cima da hora e o motorista não parou. Devo dizer que eu nunca vi uma pessoa se transformar (ou seria transtornar?) tão rápido! O modelo moreno simplesmente virou um bicho, começou a gritar com o motorista, a xingá-lo de tudo quanto era nome, até chegou a ponto de pular a catraca e ir lá reclamar com o pobre, vê se pode! Os outros dois reclamaram bastante também, mas nem se compararam ao invocadinho. O cara era até interessante, mas a fisionomia dele se alterou completamente, que ele ficou até feio. Uma pena mesmo.

Se eles soubessem que no ponto seguinte desceriam bem na porta do metrô......

2 de junho de 2008

Os Problemas e Suas Soluções

Gente, que frio é esse? Este final de semana eu mal pus a cara pra fora do portão de casa, o vento cortante estava... bem, cortando. O melhor foi, no domingo, eu ter que consertar a bóia da caixa d´água de casa. Visualisando: eu, do alto dos meus 60kg, naquela garoa gelada e interminável, tendo que me equilibrar em telhas de amianto, para trocar uma peça dentro da birosca da caixa d´água!!!

Isso que tinha todo um problema como encanamento, com as duas descargas! Quanto menos se falar, melhor. Pelo menos hoje, que eu fiquei aqui o dia inteiro trabalhando, o amigo da minha mãe que entende disso pode resolver tudo sem encheção... e sem me encher. Agora tem que pagar, né? Mas quem disse que a vida era fácil? Ter casa é ter sempre que consertar alguma coisa. Sempre. Não tem jeito.

O que eu decidi fazer é limpar o espaço na minha estante, no meu quarto, vender meus livros da Agatha Christie pra arranjar um dinheirinho... enfim, capitalizar é preciso. Quem sabe, se tudo der certo, até o meio do mês consigo fazer minha tatuagem...