30 de novembro de 2008

Do Brooklin para o Itaim

Menos de um mês pro fim do ano... Pelo menos, fim do ano profissional. E que ano foi esse... Muitos desafios, muitas provações, e este último mês foi um belo resumo de tudo isso. Com separação de sócios e mudança física de escritório não contamos com muuuitas estabilidade, e, com alguns bons resultados para os clientes, pude manter em mente o que eu gosto nesse trabalho. E já são tantos privilégios: trabalhar na área, ter um bom relacionamento com os clientes e a mídia, passar a receber um salário condizente com o mercado, que mudar para um bairro mais próximo de casa é só a cereja do sundae.

Claro que aquele frio na barriga está presente, afinal é chefe novo, novas regras, nova rotina de trabalho, mas já é uma vantagem em relação a Janeiro, que eu tive que me lembrar como ficar 9hs por dia com gente estranha: dois colegas meus vão estar passando pelas mesmas coisas.

De resto, tudo tranquilo. Até demais...

26 de novembro de 2008

Insight

Ontem tive uma epifania a respeito de relacionamentos. Mais precisamente, a respeito de minhas reações a relacionamentos e encontros amorosos... Me lembrei de que, alguns anos atrás, saí com um amigo (que hoje eu perdi o contato) do Nordeste, que estava de passagem aqui por alguns meses. Já tínhamos cruzado esta cidade, uma vez muito dos ingênuos, fazendo o roteiro dos cinemas do centro de SP, pra ver como é que era. Claro que não tivemos coragem de entrar em nenhum, óbvio. Foi com ele que eu, por outro lado, tomei coragem pra ir numa boate, a finada Level, e descobri o que era um DR.

Até que ele fazia o meu tipo, mas, uma vez, perto de ele ir embora da cidade, fomos a uma outra danceteria, a também falecida Puerto Livre. Não ficamos com ninguém nessa noite. E para ele passar a noite em branco era sinônimo de não ter aproveitado nada. E ele perguntou, no ponto de ônibus voltando pra casa, se eu não queria beijá-lo, e eu, adivinha só... disse que não! Chupa essa manga!! Nem sei se tinha algum motivo pra reagir assim na época, mas hoje só penso em por quê, por quê, por quê?! Olhando ainda mais pra trás, dá pra pescar vários episódios dolorosamente parecidos. Desde o ginásio. Ter memória de elefante é uma merda!

Enfim, é tudo uma questão de auto-imagem, e das mais cabeludas: pensa, eu só fico fissurado naquilo que é inatingível, nas pessoas que eu sei que vai dar em nada. Ou porque não gostam de mim como eu gosto delas, ou porque já estão comprometidas com alguém, ou porque não são viáveis em termos de distância... Extrapolando mais ainda: temo que meu subconsciente considera que, se a pessoa gosta de mim e demonstra interesse, é porque ela tem algo de errado, e portanto: béeeeeee! Nooot!! Não é doido?

Ok, problema identificado. Tendência para a auto-sabotagem... Agora só falta descobrir como mudar essa parte. Que eu preciso mudar já entendi, só preciso definir como começar...

24 de novembro de 2008

Realejo

Achei aqui: "Vives tranqüilo. Serás estimado pelas pessoas honradas. A inveja
e os zelos te perseguirão, e isso pode te causar alguns desgostos, mas não desanime, pois a vida é sempre justa. Haja com discrição e examine bem as pessoas antes de depositar nelas a tua confiança. No momento em que menos esperares gozarás de grandes
bens de fortuna e a felicidade te acompanhará.
Terás sorte com o número 74815."

Sempre justa, né? Sei...

22 de novembro de 2008

Sonho

Quando você sonha com o blog, é sinal de que precisa postar alguma coisa. E foi um sonho-meio-pesadelo, porque: sonhei com um cara da faculdade que largou o curso no meio, nem me lembrava da cara direito, mas no sonho lembrei perfeitamente. Ele me dava uma carona e me acusava de ter escrito coisas pessoais em casa e no trabalho, e que era muito fácil me rastrear (!). Falava que eu não devia escrever os escândalos das pessoas aqui (Gossip Girl? XOXO), mas acabava me deixando na porta da faculdade. Igualzinha a entrada de onde eu estudei!! Quem me conhece sabe que eu não lembro dos meus sonhos, nunca, e eles nunca tem esse nível de definição.

Então, chegando na faculdade, eu encontro uma amiga, que terminou o namoro há pouco (desculpe amiga, depois do sonho acho melhor não colocar nomes diretos aqui, pelo menos por enquanto...), e que estava no laboratório de informática (!!) trocando mensagens com o namorado (!!!). Aí vai ela correndo pro laboratório, e eu vou cumprimentar dois amigos. Detalhe: um deles é uma sapinha que eu conheci uma vez só, num barzinho, mas com quem eu simpatizei muito, e outro é um cara, me apresentado por uma colega do trabalho, que eu não apreciei muito num primeiro momento, mas agora ficou óbvio que eu não consigo tirar da cabeça.

Aí eu acordei.
Fin.

Agora taí, Sigmund Freud, analyse this.

14 de novembro de 2008

Liberdade, Liberdade... NOT!

Ok, vamos às postagens. Eu ia falar sobre amor, relacionamento, sentimentos e toda essa mística e atmosfera de jogo que permeia o assunto, mas quero registrar outra coisa aqui: estupidez! Como é possível ter gente tão estúpida neste planeta?

Eu falei aqui que uma estagiária, ótima pessoa por sinal, saiu do escritório na semana passada. Ela é amiga de outra estagiária do escritório, e, como não poderia deixar de ser com amigas, indicou-a para uma vaga ainda aberta no novo emprego. Mesmo esquema: horário menor, do lado de casa, colado à facul, e o salário continuaria o mesmo a princípio. Eis que a ex-coordenadora dessa segunda, já que as duas não trabalham mais na mesma equipe, mas são amigas (até prova em contrário), ficou sabendo.

Essa pessoa diz que também tem uma entrevista. Estimula a ir. Porém, na volta ao escritório, faz o que já havia feito comigo e outra assessora alguns meses antes, chama a dona da empresa para uma reunião, e decide aumentar o salário da menina para cobrir a proposta! Ok, se eles querem manter a funcionária, more power to her! Sinal de que valorizam. Mas que diabos é isso, não deixar a menina nem ir fazer a entrevista? O que é? Medo de que o outro fosse irresistível, por ambiente, pelas pessoas? Medo de que, se ela tivesse a opção, fatalmente optaria pelo outro? Beleza, livre-arbítrio pra quê?

Taí uma coisa que me deixa muito puto. Como assim, tiram o direito de escolha das pessoas? Se quer fazer a burrada, faz, mas pelas próprias pernas. Que história é essa, eu gosto tanto de você que vou te manter aqui, contra o seu julgamento (que nem existe pra mim), e mesmo que não seja o melhor pra você?! Tenho medo desse tipo de raciocínio. Muito medo.

9 de novembro de 2008

The Week


A semana foi... intensa. Muitas novidades, boas notícias... Alguns momentos de estresse, mas acho que esses nunca vão me deixar totalmente. Aquele meu projeto de uma semana de tédio continua em andamento, ainda coloco ele em prática. Mas vamos lá:

Na segunda-feira, depois do problema abaixo com os vizinhos pela N-ésima vez, resolvi lançar mão de uma carta desesperada. E não é figura de linguagem, não. Escrevi uma carta, chorando todas as pitangas possíveis e imagináveis. Não menti, mas floreei um pouco, apelando pela caridade e consideração - não é possível que as pessoas não tenham nem um pingo! Claro que eu poderia tê-los confrontado pessoalmente, mas achei que era me expor e à minha família demais. E tecnicamente eu não fico em casa durante a semana, só a minha mãe... Anyway, parece ter dado certo, de alguma maneira. Vamos manter o foco positivo para continuar assim.

Na terça, o clima ficou tenso no trabalho. Não sei o que deu na minha chefe (quer dizer, ex-chefe, já que ela e o sócio decidiram separar as empresas), e ela pediu para que as meninas que ficarão com ela subirem todas as coisas (incluindo mesas, micros e etc.) para o andar que ocuparão, dois acima do nosso. Detalhe: eram 2 da tarde, e a gente (eu mais os dois que continuarão com o sócio dela) ainda tentávamos trabalhar. Agradável, não?

Na quarta, tudo tranquilo. Tive uma reunião na FIESP, almocei com uma amiga no Mac da Paulista, passei na Fnac pra ver as coisas... Só ver, consegui resistir bravamente a comprar alguma coisa. Só fiquei na vontade por uma agenda, o ano já está acabando afinal de contas. Acho que vou comprar uma da Tribo de novo, pelo menos dá pra usar por dois anos.

Na quinta, as mudanças continuaram. Uma das meninas, estagiária, arrumou outro emprego. Claro, arrumou algo mais perto de casa, para trabalhar num horário melhor e ganhando menos. Eu estapearia ela se não aceitasse, hehehe... Uma pena, porque ela é uma ótima pessoa, daquelas que torna o dia-a-dia mais agradável em vez de criar picuinha, mas fazer o quê... A empresa não é minha, não sou eu que tenho que me preocupar em manter os bons funcionários. Ainda bem que o meu chefe meio que se tocou, e fez uma reunião de feedback justamente pra isso, para nos deixar mais tranquilos. Não contou muitas novidades, mas é a intenção que faz a diferença.

Já na sexta, foi o almoço de despedida dessa amiga. Fomos no New Dog, e o que era pra ser um almoço de uma hora durou duas, hehehe... Mas foi por uma boa causa. Depois, à noite, tive um encontro. Meio estranho, no começo, eu marquei com o carinha, e ele disse que iria com dois amigos (!)pro barzinho. Acho que queriam se certificar de que eu não era nenhum maníaco disfarçado. Mas acabou sendo tranquilo, nós ficamos lá por uma hora, depois dei uma volta só com ele pelo bairro. Demos alguns beijos, ele foi super carinhoso... Um pouco nervoso, mas ainda assim... foi muito bom. E com um plus a mais: sem expectativas irreais, ou até mesmo reais, by the way. Nós simplesmente demos uns beijos, nos divertimos, e pronto. Sem cobrança. CLaro que eu aceitarei vê-lo de novo, se der tudo certo, mas parece que eu consegui desvincular isso do ideal de príncipe encantado que insistia em me perseguir. Ou será que era eu mesmo que me agarrava a isso? Hmmm... assunto muito denso, fica pra outro post.

E, pra encerrar a semana: Kylie! Precisa dizer mais?

2 de novembro de 2008

Ressalva

Olha, quando eu pedi serenidade, não era pra ela ser colocada à prova logo no primeiro e segundo dia do mês, não, viu? A gente quase enlouqueceu aqui em casa no fim de semana. Realmente, eu não sei mais o que fazer com esses vizinhos. Só chorando copiosamente, gritando, arranhando a parede... Sugestões?!