26 de dezembro de 2008

2008 - Sinônimo de provação?

Ou seria superação? Sim, acho que isso é mais acurado. Foi um ano cheio de significados, sim: intenso, animador, agitado, estressante, espantoso... surpreendente!

Se for pra escolher uma esfera em que mais atuei, ou na que mais me concentrei, não pode deixar de ser no profissional. Arrumei um emprego que, se não é perfeito, está bem perto do que eu queria na última virada de ano. E se tem uma coisa de que eu não posso reclamar, é de tédio. Foram tantas reviravoltas em apenas um ano, que me deixaram tonto. Re-aprendi a exercer uma atividade de que gosto, consegui aceitar que sou bom no que faço. Aprendi a ter mais paciência, a não reagir tão intensamente a tudo. Termino o ano em um novo escritório, mas com os mesmos clientes. Em um ambiente melhor, mais próximo de casa. E com uma remuneração condizente com o mercado, a maior que já tive. Valeu a pena os sacrifícios e os estresses. E, se fica uma lição a aprender para o segundo ano de atividade séria é... não levar tudo tão a sério!

O afetivo... Ah, o afetivo... Quem tá na chuva é pra se molhar, não é mesmo, minha gente? Este ano resolvi botar minha cara a tapa. Parar com esse preconceito bobo de que pela internet não rola nada. Encontrei algumas pessoas bizarras, algumas pessoas de péssimo caráter e nenhuma consideração, mas tem muita gente bacana por aí. E no processo, pude realizar algumas fantasias que nem sabia que tinha, e também superar alguns traumas do passado. Não dá pra dizer que fiquei na estaca zero. Agora é decidir o que eu quero realmente pra mim, se ainda acredito em uma tampa pra minha panela, e buscá-la em 2009.

Família e amigos. Meus portos seguros. Aqui em casa, não tem como parar as discussões, e qual família não as tem? Mas podemos dizer que desenvolvemos melhor a convivência, conversamos sobre coisas que antes não dividíamos, nos ajudamos mais, construímos um lar melhor para todos viverem... e continuamos tentando. Os amigos também, passaram por suas provações. Alguns voltaram, depois de brigas sem sentido, alguns me contestaram e me fizeram ver coisas que eu precisava mudar. Alguns passaram a fazer parte desse hall tão íntimo de pessoas com quem me importo. Alguns casaram, outros se separaram. Uns mudaram de casa, outros saíram de casa. Mas todos estiveram presentes, e todos tiveram a certeza de que há algo que se buscar e que merecem ser bem sucedidos nessa busca.

Ah, sim, só faltou um ponto: os vizinhos devem ter se reunido e decidido me dar um presente de natal: nada de barulho! Além de tudo isso que recontei aqui, sou grato também por isso!

E na próxima, as resoluções para 2009. O ano do orgulho pessoal!

22 de dezembro de 2008

Revez? Revezes?

Natal. Época de confraternização, de paz, deixar todos os problemas para trás e encarar o mundo com o sorriso. Até parece.

Tenho aqui comigo que o motivo da discórdia toda lá em casa foi a presença do pedreiro. Se tem uma coisa que irrita nessa vida, é pedreiro. Não suporto, e olha que pelo menos desta vez eu estou trabalhando, não preciso ficar lá o tempo todo. Acho que eu e minha mãe somos parecidos demais em algumas coisas, e por isso toda vez que engatamos uma discussão a respeito do que planejamos para a casa começamos em tom normal e terminamos um berrando mais do que o outro. Felizmente, conseguimos sobreviver sem maiores cicatrizes, vamos ver se conseguimos não nos matar até o fim do ano.

Aqui no trabalho, tudo em ordem. Só correndo pra me livrar das coisas até amanhã e zarpar pro recesso de fim de ano, até 05 de Janeiro. O emocional tá de stand by até 2009 também. Muita preocupação pra eu ficar encanando com isso. Vou esperar a virada do ano, começar a cuidar do corpitcho, ver o que os próximos meses me reservam.

Ah, sim, semana passada teve o amigo secreto do escritório... junto com o povo do antigo escritório. Felizmente eu tinha tirado uma pessoa que ainda está trabalhando comigo. O problema é quem me tirou. Nem vou comentar muito aqui pra não me irritar mais, mas foi justamente a última pessoa que eu gostaria, me deu um presente horroroso, inusável (sic) e ainda veio querer fazer piadinha na hora de entregar. Ainda bem que eu tinha a minha companheira Cuba Libre, que soltou a minha lingua o suficiente para eu não levar desaforo para casa.

Enfim, foi bom rever as pessoas de quem eu gostava. Todas as 4, rs... Acabamos indo para um outro barzinho, depois da pizzaria inicial, lá no centro, e pra se ter uma idéia do quanto eu me diverti, basta contar que cantei Evidências, de Chitãozinho & Xororó, no karaokê. Fin.

16 de dezembro de 2008

Poeirento

Coff... Cof... Gente, eu sei que não dá pra fazer omelete sem quebrar os ovos, e que poeira é normal em cada coisinha que se resolve fazer numa casa. Como finalmente estamos trocando as janelas daqui, tá tudo uma poeira só. Hoje vou dormi na sala, porque no andar de cima está impraticável. Prefiro a dor nas costas à dor na garganta.

Hoje tive de voltar na Santa Ifigênia, reduto de 11 entra cada 10 muambeiros, para trocar o telefone sem fio que estava com um defeito, e pesquisando decidi manter o PC de casa como está até terminar todas as contas e comprar mesmo um laptop. Se mantiver minhas perspectivas, até Junho de 2009 já rola.

E por falar em 2009, anote aí na agenda: Keane, dia 10 de Março, no Credicard Hall...! Ver essa banda ao vivo vai ser um êxtase, um puro momento de deleito que eu vou me presentear. Se eu já achava que o ano que vem será muito melhor do que este (que já foi muito melhor do que 2007!), agora ficou comprovado.

14 de dezembro de 2008

The Week - II

Nossa, semaninha intensa. Corrida, cansativa, mas boa no cômputo geral. No começo da semana, reuniões com clientes. Um calor de rachar e eu de camisa social. Mas tudo bem, os clientes estão satisfeitos, e com a apresentaçao dos resultados do ano, melhor ainda. Na quarta-feira eu tive uma gravação de TV, há tempos eu não ia em uma. E é claro que atrasou. Previsão para começar: 18h30. Horário em que começou pra valer: 19h30. Saí de lá, na Barra Funda, e o céu estava desabando de tanta chuva! Um céu todo negro e riscado de relâmpagos. Adoro essa eletricidade que carrega o ar antes de uma tempestade. Ainda bem que o metrô estava tranquilo pra voltar. Em compensação, na quinta-feira eu fiquei no Terminal Parque Dom Pedro de ônibus e, novamente por causa da chuva, fiquei esperando o meu por 40 minutos. De pé. Delícia.

Na sexta, paguei um mega-mico. Tinha conhecido um produtor muito interessante quando fui à TV na quarta. Mas... e pra falar isso pra ele? Cadê coragem? Acabei falando com ele apenas por telefone, tudo muito profissional (apesar de ter soltado um "Se cuida" no final, rs...) e depois mandei um sms. Não deu em nada, fazer o quê, mas já foi um avanço pra mim em termos de paquera... Ainda mais pra quem tem talento zero pra xaveco. Passos pequenos, passos pequenos!

Ah, sim, ontem bati perna com a minha mãe. Fomos no centro da cidade: Rua Direita, Praça do Patriarca, Mosteiro de São Bento, Rua Santa Ifigênia, Largo do Paissandú, Teatro Municipal, Viaduto do Chá e Shopping Light. Lá encontramos minhas irmãs e: Viaduto do Chá, Largo São Francisco, Praça da Sé, Praça João Mendes... Enfim, tooodo um tour pelos pontos turísticos da capital paulistana... Como eu adoro esta cidade!

Pra terminar, investimos em conforto e finalmente compramos uma coisa que há tanto tempo queríamos... Muito feliz mesmo com essa conquista. E sim, às vezes comprar um bem é uma conquista, os urubus de plantão que me poupem. Agora, é passar rápido a última semana útil do ano, hehehe...

9 de dezembro de 2008

Me taca na parede.

Ai, gente, juro que não reclamo (de verdade!) sobre "ser o homem da cas". Brigo com o vizinho, faço calçada, carrego pedra, conserto chuveiro/descarga/eletrodoméstico... Mas quem é que me detesta tanto assim lá em cima a ponto de, depois de um dia cansativo, de 1 hora e meia em pé voltando pra casa, debaixo de um calor de 30 graus às 19hs, ainda me manda uma barata voadora pra eu ter que ficar correndo com veneno e vassoura por toda a sala? Obrigado por nada, viu?

Bjonãomeliga.

7 de dezembro de 2008

Domingos de Keane

De vez em quando aparece um artista ou banda que, como um adolescente que acabou de descobrir a música, parece ter escrito cada canção para você. A letra é rica, as rimas parecem atingir diretamente o seu cérebro, e a melodia parece perfeita para servir como trilha sonora para a sua vida. Keane, para mim, é isso. Portanto, decidi fazer algo diferente (novamente, diferente para mim), e falar um pouquinho de cada música, do que eu gosto em cada música da banda. Se você quiser saber mais sobre o Keane, clique aqui.

Pra começar, Perfect Symmetry, música-título do último álbum, lançado agora em Outubro. Fala de correr riscos, de sair do marasmo, de buscar o que é melhor. Dois trechos chamam a atenção:

"Who are you? What are you living for?
Tooth for tooth, maybe we'll go one more.
This life, lived in perfect symmetry
What I do, that will be done for me"


e

"And maybe you'll find life is unkind and over so soon
There is no golden gate, there is no heaven waiting for you"


Frases poderosas, não é? Quem é você? Para que você vive? A vida, vivida em perfeita simetria, aquilo que eu faço é o que será feito para mim. E ainda: Talvez você descubra que a vida é injusta e acaba cedo. Que não há nenhum paraíso esperando por você. Mas.. e daí? Isso é justificativa para a apatia? Não! Pelo contrário, é motivo para você aproveitar as oportunidades com unhas e dentes, buscar aquilo que você quer, por cada um tem, sim, o seu lugar ao sol. Medo, para quê?!

4 de dezembro de 2008

Lembretes

Incrível, eu ando tão atarantado com as coisas, que simplesmente não consigo me decidir quanto ao que escrevo aqui. Foram tantos altos e baixos nos últimos dias que estou com vertigem. Vou tentar cobrir o máximo de assuntos aqui, com um mínimo de texto pra não ficar (tão) chato. Espero que dê certo.

Trabalho. Estamos instalados no novo escritório. A estrutura é fantástica. Tanto em termos de facilidade na minha viagem diária quanto em opções de almoço, farmácia do lado, banco no saguão do prédio... Uma Saraiva me esperando todo dia e a Nobel da João Cachoeira logo ali! Não tenho do que reclamar nesse sentido. Só aquela partezinha meio chata das pessoas que atrapalha um pouco. Mas, como um amigo meu sempre diz, é bom sair da zona de conforto, a gente se sente desafiado a buscar o melhor caminho. E eu estou tentando achar o meu.

Amor. Oh, l'amour... A gente vê o que acontece com as pessoas próximas de nós e tem horas em que só conseguimos pensar em termos de Eu, Eu, EU. Ainda mais que eu tenho um sério problema: vi por trás do véu, e sei como, na sociedade de hoje, a gente condiciona a nossa felicidade à percepção do outro. A gente só consegue ver nosso valor se algum outro nos diz. Só nos sentimos relevantes quando isso é corroborado por uma pessoa de fora. E Deus! Como faz falta essa confirmação. Essa afirmação!!

Momento confessions, já que eu falei disso nos últimos posts, e tem a ver com as duas questões, no trabalho e no afeto: preciso lembrar a mim mesmo do meu valor! Escutar o silêncio que há em mim e isso bastar, como diz a Ana Carolina. Meu empenho é meu escudo, preciso me lembrar de que as pessoas não estão aqui, nesse escritório, pra atrapalhar o meu trabalho (Fábio, eu guardei essa!). Minha personalidade, meu comportamento, é interessante por si só, está formado. Não adianta eu tentar mudar, adequar ao que eu ACHO que se espera de mim. Eu SOU (Né, Cá?).

Em resumo, não adianta eu achar que as pessoas pensam como eu, ou que eu consigo adivinhar o que se passa na cabeça do ser humano. É só eu me lembrar da resolução que tomei lá atrás, em Agosto: Desencanar!