11 de maio de 2011

Reavaliando

O dia de hoje foi tranquilo, ainda que tenha passado bem rápido. Aliás, quando tudo está dando certo, o tempo voa. Recebi a ligação de uma pesquisadora que de vez em quando me chama para participar de uns estudos. Quase que eu dei uma bola fora, mas acabei corrigindo em tempo, e fui participar da tal pesquisa agora no começo da noite. É bom, uma graninha fácil por duas horas, já dá pra pagar a faxina da semana, hahahaha. Ainda mais que a faxineira nova teve problema na terça, com os filhos gripados, e só vem amanhã.

De resto, decidi manter minha boca fechada para certas coisas, só continuar fazendo o meu trabalho direito e torcendo pelo melhor - às vezes é o máximo que dá pra fazer. Como estava tudo com problemas ultimamente na minha vida, estava estranhando não ter nenhum em casa. O mais complicado é que não é em casa exatamente, não com nós três que moramos juntos, mas a minha mãe se envolve nos problemas das irmãs dela e ainda está pronta a confusão. Mas eu entendo, imagino que eu também me envolveria se fosse com as minhas irmãs. Parente não se escolhe, afinal, mas mexe com um pra você ver. A gente cerra fileiras contra quem tá de fora, não tem jeito. Depois se mata, mas primeiro o inimigo em comum. Mas... o que fazer quando o inimigo é de dentro?

Às vezes eu reclamo que minha vida é reta, sem desvios nem percalços nem novidades no caminho, mas não dá pra reconhecer que isso na verdade é um privilégio. Talvez esteja mais na hora de honrar essa benção nem tão disfarçada assim...

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