11 de dezembro de 2007

A Nota

Ainda estou disposto a escrever (e por um longo tempo, ufa!) por aqui, mas decidi dar um tempo até as sementes que plantei gerarem os frutos esperados. Se uma mudinha de esperança regada com pensamento positivo germinar, já fico feliz e podemos remotar nossa programação normal. E, quem sabe, sem metáforas de gosto duvidoso como essas que acabei de usar. Cheers!

3 de dezembro de 2007

O Interlúdio

Para ver se me esclarece as idéias um pouquinho... É muito tarde pra começar a me interessar por rugby?! Ah, sim, o nome do rapaz é Ben Cohen. Via Big Bad Blog.

A Segundona

O dia de hoje foi estranho. Tudo feito, tomei conta de tudo que tinha que fazer, mas ainda estou com a sensação de que está faltando alguma coisa... E pra completar meu óculos caiu de novo no chão do banheiro no sábado, e agora em vez de um estilhaço, são dois. Super!

2 de dezembro de 2007

As Curtas - 2

- Ontem reunimos o pessoal para receber o Fabiano e o Gabriel, recém-chegados da Europa. Os fofos me deram uma caixa de chocolates (resultado da passagem não-planejada pela Suiça) e um lindo chaveiro com la Tour Eiffel. Adorei!

- Domingo histórico, com o Corinthians rebaixado. Uma pena, tenho cunhado e primos que são fanáticos pelo time (como se houvesse algum torcedor moderado!), e eles não estão nada nada contentes. Mas uma boa dose de humildade vai fazer maravilhas para o próximo torneio, penso eu.

- Grandes expectativas em relação a trabalho nesta semana. A quarta-feira promete.

- Cada vez mais de saco cheio da novela das 8, e olha que eu sou noveleiro convicto. Parece uma colagem mal feita dos assuntos "polêmicos" do último ano (invasão de reitorias, sequestros-relâmpago, e agora pitboys espancando prostitutas no Rio). Criatividade zero. E os atores, é um caso além. Antônio Fagundes me dá engulhos. José Wilker está para aparecer há meses. Marília Pêra dopada. Stênio Garcia com a cara do Clodovil. Mas quem deveria levar o prêmio Framboesa de Ouro (nem sei se existe algo semelhante aqui no Brasil) é o Dalton Vigh. O estilo cigano Igor de ler as falas como quem lê a lista telefônica não está colando.

- Nota para mim mesmo: get a life!

29 de novembro de 2007

A Interrupção

Interrompemos nosso pequeno hiato para dividir o mundo da assessoria de imprensa como ele é, sim, e daí:

O "Lançamento" do "Livro" de "Mônica Veloso"

Pobres funcionários responsáveis pela divulgação...

26 de novembro de 2007

O Parêntese

Sabe aqueles dias em que você até tem bastante coisa pra contar no blog, mas está tudo acontecendo tão rápido, e quando você tem tempo para digitar o sono chega quase que por mágica? Preguiça, teu nome é Fernando.

13 de novembro de 2007

O Exorcismo Musical

Querem ouvir uma coisa engraçada?

Há uns 3, 4 anos, quando passava aquele programa Top of the Pops no People & Arts (acho que não fez muito sucesso, porque era dublado, passava na madrugada da sexta pro sábado e desapareceu sem deixar vestígios), eu cheguei em casa e passando pelos canais parei lá e vi uma apresentação bacana. Adorei a música, dançante, mas o inglês não estava tãaaaao up to date, e só deu pra entender a palavra "perfection". O nome da cantora, não peguei porque passou muito rápido, só vi que era Minogue.

Fui procurar no Google e no Kazaa (portanto acho que era na época em que eu já tinha Speedy, thank god!) e achei a música Obsession, da Kylie Minogue. Baixei, ouvi e amei, a música era ótima mesmo, mas havia uma pontinha, lá no fundo, solta, que me dizia: "Tem alguma coisa errada."

Fast-forward para 2007, começo de 13 de Novembro (mais conhecido como hoje) e num lampejo eu me lembro de que a Kylie tem uma irmã mais nova, a Danii Minogue, que é a cara e a voz igualzinha da big sister. Vou procurar (agora já no Youtube, é a evolução da espécie), e acho o vídeo da música "Perfection", e é, sim, a mesma que eu ouvi láaaaa atrás numa madrugada de sábado, antes de tanta água passar por debaixo desta ponte.

E vão-se, finalmente, anos de frustração. Pergunta se eu não vou ouvir essa música, vezes e vezes seguida, até ficar impressa no meu cérebro privilegiadíssimo?

8 de novembro de 2007

As Curtas

- Nada das entrevistas que eu fiz, mas tudo bem. Uma delas era para trabalhar com uma espécie de "Viagra feminino". Ninguém merece fazer lançamento de um produto usando a fama de outro produto, ? Ainda mais depois da própria mídia ficar martelando na cabeça que homens e mulheres têm necessidades diferentes.... C'est la vie.

- Minha mãe melhorou dos problemas na coluna. Respeito demais o trabalho de fisioterapeutas e profissionais de Educação Física. É quase um milagre o que se pode fazer com dedicação e consideração pelo ser humano. Hoje eu fui com ela a uma sessão de fisio com ela e, correndo o risco de cair no clichê, nesses lugares a gente vê quem tem problemas de verdade.

- Os vizinhos, depois de uma semana de sossego, acordaram hoje às 7h da manhã com todo o gás e à todo volume. Mas eu ainda venço essa guerra. Ou a saúva acaba com o Brasil, ou o Brasil acaba com a saúva!!

- Não, eu não estou namorando. Nada me irrita mais do que as pessoas do msn que você não vê há séculos e que, antes mesmo de perguntar se tá tudo bem, vai disparando: "E aí, tá namorando?". Fico com ganas de bloquear de cara, mas nada que contar até 50.000 não resolva.

- Fui na Bella (sim, de novo) no último Sábado, meio do feriado. Foi bacana, eu aproveitei pra devolver dois livros que eu tinha pegado com o Daniel há séculos, e ele foi muito legal, me emprestando os últimos dois volumes da Torre Negra em lugar desses. Fiquei devendo um da Agatha Christie pro Fábio, mas da próxima vez eu levo. Ah, sim. Bônus da noite: fiquei só na Coca-cola, e consegui gastar a pechincha de R$2,80. É um novo récorde!!! Preciso ficar assim controlado quando entrar finalmente uma grana aí é que o bicho pega.

Mais tarde posto sobre as novas séries que estou acompanhando nesta temporada, tem coisa muito boa passando na TV paga, principalmente para pessoas desocupadas como eu.

31 de outubro de 2007

O Dia E, de expectativa

Então o tão esperado Halloween chegou. Ainda não foi este ano que eu voltei a ir a uma festa à fantasia bacana. Quem sabe em 2008?

Ontem fui fazer uma entrevista, numa assessoria de imprensa na Paulista. Bacaninha o escritório, parece bem arrumado, organizado. Um lugar bom para se trabalhar. Se bem que, depois do último, praticamente todo lugar iria se encaixar na categoria limpo e organizado, tsk. Fiz uma notinha, sobre um produto feminino, e acho que fui bem. Pelo menos tenho uma certa experiência em divulgar produtos para esse público-alvo. A resposta vem até a próxima semana. Dedos mais do que cruzados.

Dedos cruzados também para uma outra seleção de que eu participei. Uma amiga minha foi super fofa me indicando, me entrevistou e tal. A vaga para comunicação interna não rolou, mas parece que surgiu uma para assessoria mesmo, e é o que eu sei fazer bem, afinal. Por isso que eu mantenho: Novembro é o mês da virada, ui!

30 de outubro de 2007

O Pensamento. Positivo?

Tentei resistir, mas não deu. Me rendi à Lei da Atração. Fazer o quê? Chega uma hora em que só dá pra andar pra frente, então vamos começar com pompa e circunstância! E não é que dá certo?
Novembro é o mês da virada, ui!

21 de outubro de 2007

O Inferno da Madrugada

Cinco e meia da manhã e os meus vizinhos do inferno nem dão sinal de parar com o barulho. E depois neguinho vem me falar que EU reclamo demais.

18 de outubro de 2007

Os Embalos do Horário de Verão à Noite

Postagem curta, cheia de referências vagas ao final de semana que passou (aliás, já estamos quase no outro final de semana, coisas do horário de verão). Me encontrei com os meninos na Bella Paulista, onde conversamos bastaaante, e foi muito divertido. Sem silêncios ou falta de assuntos ocasionais, sabe? Isso pode acabar com uma reuniãozinha. Ainda bem que não foi o caso.

Saímos de lá por volta das 22h, mas o Gabriel não estava se sentindo muito bem, então o Fabiano foi com ele para casa. O Fábio, o Daniel e eu decidimos dar uma volta pela Paulista, e fizemos algo meio inédito, básico, mas bem legal: simplesmente sentamos na calçada, nos degraus do Safra pra ser mais exato, para admirar a noite e (óbvio) falar mal das pessoas que passavam e jogar conversa fora. A noite estava tão boa que decidimos esticar para a Cantho.

A Cantho é uma boate básica aqui do centro que não é muito cara, o povo não é tão assustador, e as músicas são ótimas. A receita perfeita, em resumo. Dançamos muito, cantamos juntos, demos risadas, e as surpresas não pararam. Não é que nossa rodinha de três atraiu admiradores e participantes? Achei o máximo. Até uma menina entrou por alguns momentos! Adorei. O Fábio ficou com um carinha, mas acho que uma boa dose foi pra fazer ciúmes em um ex dele que estava pairando próximo demais da gente. O Daniel conheceu outro carinha também, mas não ficou com ele. O carinha disse que era meio louco mesmo, mas tava só a fim de se divertir. Hã-rã. E eu sou a Britney, bitch! Se abraçar alguém como ele tava fazendo era só curtir, então imagino o que ele faz em um encontro, hehehehehe....

Eu? Ah, eu fiz minha saída disfarçada pela esquerda quando vi que tinha sobrado, mas não fiquei muito tempo down, afinal o saldo da noite tinha sido positivo. Pelo menos não fiquei segurando a vela, o que, acredite, é um grande avanço.

Por que o saldo foi positivo? Porque qualquer noite em que eu me divirta com meus amigos, consiga esquecer os problemas e curtir a noite é um momento super-mega-extraordinário, e merece ser registrado e celebrado. E tenho dito!

Postagem curta, bwahahahahahahahahaha!

9 de outubro de 2007

Os Problemas Abundam

Uma das coisas que eu sempre achei mais engraçadas, no sentido de estranho, veja bem, foi a maneira como as pessoas constroem uma imagem pública de força. Ninguém admite uma fraqueza, todos são fortes, pensam positivos, falam o que pensam, são sinceros até demais, vão à luta.

Sabe aquela música da Legião Urbana que fala “acho que não sou daqui?” Pois é, não consigo evitar pelo menos uma vez ao dia me sentir um peixe fora do aquário do universo. Simplesmente porque não consigo mentir para mim mesmo a ponto de dizer “Eu tenho força. Eu quero, eu posso, eu vou.” Devo ter sido feito sem esse gene.

Problemas, com o perdão do péssimo trocadilho, abundam. A casa que dá fundos com a minha aqui na rua parece A Pequena Grande Loja dos Horrores. Nos 4 primeiros meses que moramos aqui, tudo sossegado, a rua era uma tranquilidade. Tinha algumas festas nos sábados, claro, mas até aí, não dá pra impedir as pessoas de se divertirem, e, ao contrário da opinião de geral, eu gosto de ver as pessoas se divertindo. Mas então, não sei se a família mudou ou apenas se converteu, começam a entoar hinos nas mais variadas horas. A próxima fase, comprar uns CDs piratas na feira e colocar para tocar quando eu ainda nem estou pensando em acordar. Agora, colocam o som nas alturas, que eu não consigo nem me refugiar na calçada. Aí vem alguém e me diz: por que você não tenta conversar numa boa, ver se eles abaixam. E eu respondo: fala sério, ? Se as pessoas tivessem alguma noção, não colocariam essas músicas horrendas em alturas indizíveis em primeiro lugar.

Outro major problem. Carro. Vendi o meu no momento de super-aperto em Abril, quando não sabia mais o quê fazer para continuar pagando as prestações nada leves de R$500,00. A Cintia, minha amiga-maravilha, comprou o carro, e ficou uns 4 meses com ele. Mas começou a dar problemas, exigiu a troca de peças, aquela história de sempre, e ela me perguntou se poderia vender para comprar um Zero Km. Eu, que não queria atrapalhar, disse que podia, se ela conhecesse o cara e atestasse a boa intenção. Esqueci que esse é exatamente o combustível da locomotiva que leva aos quintos dos Infernos. O cara comprou, está pagando as prestações em dia... e simplesmente não quer transferir o carro para o nome dele. Então estou com um carro no me nome andando na mão de gente desconhecida, e com ainda 29 parcelas, até Fevereiro de 2010. Não é o máximo? Ah, sim, tenho ligado, e cobrado da Cintia que ela também ligue, a quatro semanas, e é claro que o cidadão está enrolando. Para que, facilitar a vida as pessoas, não é mesmo, minha gente? Para que, ser honesto no Brasil? Que vantagem Maria leva?

E least but not last, minha mãe tem sentido umas ausências estranhas nas pernas. Ela deixa de sentí-las após ficar muito tempo parada. Está fazendo a romaria de exames, e já passou em reumatologistas, neurologistas, e ninguém descobre o que é. Ela ainda vai passar com a médica que operou a sua tireóide em 1999, e cardio, mas ainda falta passar com o Ortopedista, que também a conhece faz um tempinho. Alguém, de alguma maneira, deve achar alguma coisa.

Sei que tem gente com problemas piores, que milhares de crianças na África estão sem comer, mas quer saber? Eu só tenho ESTA vida, e eu tenho que me preocupar com ela também.

Pelo menos eu estou usando o blog para realmente contar o que tem acontecido na minha vida. Acho que isso vale para alguma coisa.

7 de outubro de 2007

Os Altos e Baixos

Este final de semana foi enviesado – tudo ao contrário – para dizer o mínimo. Sabe quando dizem que não adianta planejar nada, o melhor é agir no impulso? Pura invenção, pelo menos para mim. Quando eu tomo uma decisão assim, na lata, a probabilidade de ser a decisão errada é inegável.

Explico: este final de semana eu deveria ter assistido meu cunhado se apresentar num barzinho, com a banda de rock na qual ele é baixista. A entrada era R$7,00, nada pesado, e ainda era cedo, seis da tarde. No domingo, aconteceu a festa de aniversário da Yanne, filha da minha amiga Cíntia. Também era cedo, meio-dia, e ela contratou um buffet, ia fazer tudo direitinho. Porém, na noite de sexta-feira o Fabiano me convidou e aos meninos para irmos ao Vermont, no Itaim, pois um amigo do Gabriel tinha vindo de Ribeirão Preto e queria conhecer a noite. No impulso, fazia uns 15 dias que eu não via os meninos, decidi ir. Não deu muito certo.

Não que estivesse ruim, longe disso, fora que deu pra conversar, dar umas risadas, mas sei lá. Não me senti muito à vontade, tomei um drinque cuja Vodka ou era muito boa ou muito ruim, nunca fiquei com uma dor de cabeça tão forte só com uma bebida. O show da Silvetti Montilla foi marromeno, nas boates ela se sai melhor, IMHO.

O ponto legal da noite é que o Daniel me deu uma carona até em casa (um gesto super bacana, já que ele mora na Vila Prudente e eu aqui, em Ermelino Matarazzo. No caminho a gente conversou bastante, e é legal quando você descobre coisas bacanas de uma pessoa que você conhece faz tempo. Sinal de que há esperança pela raça humana, sabe? Ele demonstrou uma integridade que me surpreendeu, quando o assunto foi traição. Muito bom mesmo.

No final das contas, minhas irmãs não chegaram à tempo para o show do meu cunhado (se não mencionei que o trânsito de São Paulo anda insuportável, é porque seria chover no molhado), chegaram às sete e pouco, quando já tinha acabado. De seis bandas o programa mudou para nove. Ninguém merece.

E gastei um pouquinho mais no Vermont, então meu orçamento ficou comprometido pra ir na festa de aniversário hoje. Logo, o final de semana ficou... com seus pontos altos e baixos equilibrados. Espero que consiga ficar assim até o final do mês.

2 de outubro de 2007

O E-mail para Recapitular

Oi, amiga, tudo bom? Eu estava te devendo este e-mail há séculos, e hoje tive um tempinho para escrever tudo direitinho.

Na verdade, não sei se vai ser muito divertido, já que a minha vida andava um turbilhão (já tá até virando um chavão para mim) nesse último ano. Lembra que uma vez eu perguntei se você ainda estava trabalhando com a Fabiana, que morava na mesma rua em que eu? Não era tanto pra mandar o currículo (mas eu falo disso mais pra frente), mas pra saber se ela tinha contado alguma coisa do que aconteceu. Se não, eu conto agora, no problems :-)

O meu pai faleceu ano passado, em julho, em casa mesmo, de repente. Foi um choque pra todo mundo, parentes, amigos, gente que trabalhou com ele... Enfim, imagina pra gente, né? Foi enfarte (enfarto? nunca sei direito), ele tinha acabado de completar 60 anos, pegou a gente super de surpresa, ainda mais que ele tinha passado no médico um pouco antes, e os exames não acusaram nada de anormal. Vai entender essa vida, né?

Eu já estava meio insatisfeito com a dona da assessoria onde eu tava trabalhando (empresa familiar é muito complicada), e com esse tapa na cara da vida eu acabei largando tudo pra ficar com a minha mãe. A minha irmã mais velha já tava com casamento marcado, e ainda por cima nós tivemos que preparar a mudança. É que a casa em que a gente morava no Rio Pequeno não era nossa, era do patrão do meu pai. Ele já tinha se aposentado, mas nunca pediram a casa de volta. Mas logo 2 meses após ele ter falecido, avisaram que devíamos sair de lá até o final do ano. Por sorte temos uma casa aqui na Zona Leste, e pelo prazo deu pra fazer uma boa reforma. É um pouco longe "da cidade", aqui no Ermelino Matarazzo, não sei se você já ouviu falar.

E assim, aos trancos e barrancos, ficamos cuidando do casamento da minha irmã e da mudança, que aconteceram no começo de fevereiro. Passaram-se os primeiros seis meses, e eu estava com um freela de assessoria, uma academia de Pilates. Mas, preciso te confessar, trabalhar em casa, e cuidar de todas essas coisas, eu acabei não tendo como me dedicar 100% a esse freela, e quando o contrato venceu, também em fevereiro, eles não quiseram renovar.

Bom, fastforward seis meses, e aqui estou eu, adaptado, mais ou menos, à Zona Leste. Não é muito longe, e com o trânsito que tava aí pela Teodoro Sampaio e Rebouças da vida, eu acabo me locomovendo mais facilmente. Isso graças ao metrô, pois eu precisei vender o carro pra pagar as dívidas. E tô aqui batalhando, procurando um emprego, e retomando o contato com os amigos, depois dessa ausência da sociedade, hehehehe....

Aliás, eu sei que é horrível terminar este e-mail com um pedido, mas como vc tinha me dito que eu podia mandar o currículo, eu queria saber se você ainda pode me dar essa força? Se puder, eu te mando hoje mesmo.

E é isso, por essas que eu fiquei meio afastado mesmo de tudo, mas agora quero voltar à ativa. E você, como andam as coisas? Sua filhota tá linda, daqui a pouco entra no ensino fundamental (na escolinha já deve estar, né?) Lembra daquela minha amiga que precisou do telefone daquela clínica que você me passou? Não sei, faz um tempão, mas ela decidiu encarar também, e teve uma filhinha linda também que fez 3 anos na semana passada. É a alegria da vida dela. Eu não esqueço do que vc me falou daquela vez, e família é mesmo fundamental, né?

Bom, chega, que já deu uma página do Word, e eu não ia escrever tanto. Desculpe por te alugar, mas era um desabafo que eu precisava fazer mesmo. Brigado por "ouvir", hehehehehe...

Agora é a sua vez, manda notícias.

Um super beijo.

1 de outubro de 2007

A Mudança de Perspectiva

Eu sou aquariano. Minha mãe também. E meu ascendente também é um Aquário. Ou seja, aquela lei da atração e repulsão (aquela que diz que os opostos de atraem e os semelhantes se repelem) acaba se pronunciando de vez em quando.

Quando eu saí do armário (detesto esta expressão, mas na falta de algo melhor...), há uns 3 anos atrás, fiquei impressionado. Em vez do chorar e ranger de dentes de que meus amigos falavam, não houve nenhum dramalhão. Claro que foi uma conversa difícil, principalmente porque ninguém aqui de casa costuma falar abertamente dos sentimentos. Mas foi a primeira vez em que minha mãe admitiu ter expectativas em relação a mim que não seriam realizadas, e eu pude dizer que tinha meus próprios sonhos e desejos, independentes do dela.

Claro que, enquanto eu não namorasse ou demonstrasse a minha opção (também na falta de expressão melhor, sorry!), isso não gerou atrito. Mas sempre que eu deixava "escapar" uma frase ou minha mãe estava mais comunicativa, ela insistia em perguntar se eu não iria me casar, se eu não teria filhos, se, se, se..

Na semana passada, ela começou a ver as coisas de um outro ponto de vista. Ela foi à casa de uma tia dela, que também ficou viúva há pouco tempo. E essa tia contou para a minha mãe que um dos filhos dela também é gay, e que está casado com um cara e morando em Brasília há quase 10 anos. E assim, numa boa, sem neuras. A tia disse que adora o genro dela, e que a mãe do genro dela também adora o filho. Pronto. Serviu muito para a minha mãe começar a rever alguns conceitos, e aceitar um pouquinho mais da realidade, que um dia eu não vou procurar uma mulher, e sim um homem para dividir a minha vida.

Ah, sim. Não posso deixar de comentar que o casal gay de Paraíso Tropical também ajudou ela a mudar essa opinião. Sim, eles eram quase assexuados. Sim, eles eram quase personagens quartenários, de tão coadjuvantes, mas pelo menos já é um avanço em relação à mídia do século passado (putz, estou velho!). Que era inconcebível, e tabu, um casal de rapazes ser até mesmo insinuado, quanto mais viverem às caras e dividirem a mesma cama. Acho que ainda há esperança para a Rede Globo...

26 de setembro de 2007

A Moral da História

Não sei porque esse filme, Hairspray, mexeu tanto comigo. Talvez porque há mais de um ano eu não ia ao cinema (a situação financeira não permitia), ou pelo último filme que eu assisti, A Prova, ter acontecido em um momento bastante inoportuno. A história de uma mulher em meio às lembras do pai recém-falecido não foi a melhor pedida apenas um mês após o meu pai ter falecido. Acho que me identifiquei um pouco demais. Ainda bem que o final não foi deprimemente, mas ainda assim, denso demais para um cinema.

Mas desta vez foi completamente diferente. Claro que não estou esperando profundidade de um musical, mas o filme é conduzido de maneira tão gostosa, e a mensagem de igualdade a despeito de cor, estética ou qualquer outra coisa transmitida de maneira tão sensível que você se vê torcendo mesmo pelo final feliz. E para um cínico de plantão como eu isso é tão raro, que se torna uma ocasião para ser registrada muitas vezes. Não tem como não estabelecer um paralelo entre a luta dos negros pelos direitos civis do século passado e a luta dos homossexuais nos dias de hoje.

E para quem ainda não entendeu, nós também não queremos o casamento como um sacramento, como diz a "Santa Madre Igreja" e os fanáticos em geral. Queremos apenas poder levar nossa vida sem precisar mentir a cada segundo sobre algo tão importante: não com quem vamos para a cama, mas do que gostamos, do que valorizamos, do que expressamos, enfim, do que somos.

Quem sabe, daqui a algumas décadas, exista um novo musical, mostrando mais essa conquista da humanidade. Claro que nem tudo é perfeito, e a situação dos negros não é mais "fácil", nem nos Estados Unidos, nem aqui no Brasil. Mas sonhar ainda não custa nada, e no final o mundo muda, mesmo que a gente não perceba no momento...

25 de setembro de 2007

A Volta ao Cinema


milênios eu não assistia a um musical, e nunca no cinema, mas quebrei esse tabu no sábado com Hairspray - Em Busca da Fama. E que ótima surpresa, o filme é excelente! Despretensioso e divertido, com um elenco o mais bem escolhido possível, uma mensagem que é impossível não nos identificarmos e músicas que não saem de nenhuma playlist que se preze.

Admito que estava cético quanto ao inve$timento da entrada, porém logo o número de abertura, Good Morning Baltimore, interpretado pelo achado que é a Nikki Blonsky, foi um tapa na cara do meu cinismo. Daí em diante foi só relaxar e apreciar os números.

Michelle Pfeiffer, linda como sempre, e um pouquinho dura (o que caiu como uma luva para o papel), arrasa no mambo.

James Marsden, pouco conhecido pelo seu papel em X-Men como Ciclope, mostrou que tem muito mais do que um rosto e um corpo lindo. Também tem uma voz memorável, e eu fico imaginando se ele tem algum defeito. Deve ter pelo menos uma unha encravada.

Zac Efron, a despeito dos boatos de que suas músicas sejam dubladas, realmente mostra que vai além de High School Musical. Mas a revelação dos adolescentes é mesmo Elijah Kelley, com uma voz poderosa que vai levá-lo longe, na minha humilde opinião.

Amanda Bynes me surpreendeu também, o que a essa altura já não era surpresa nenhuma. Já gostava das caras e bocas que ela fazia na série What I Like About You, mas o timing para comédia da garota é fantástico. E ela não faz feio ao cantar, não!

Christopher Walken, mostrou que arrasa também em filmes. Quem não lembra do clipe Weapon of Choice, de Fatboy Slim, com o ator dançando pelo ar em um hotel vazio? Pois ele está classudo também em Hairspray.

John Travolta, pasmem, não exagerou na dose no papel de Edna Turnblad, a mãe da personagem principal. Você realmente acredita que debaixo daquela maquiagem toda existe mesmo uma mulher, doce e sonhadora. Mas ele ainda dança divinamente, pode apostar.

Para encerrar, que já tá ficando longa essa lista, Queen Latifah. Esqueçam (ou pelo menos desconsiderem) o que ela fez em Chicago. Como Mottormouth Mabelle (duvido que haja um nome melhor do que esse), ela eleva o filme a uma nova categoria de qualidade. E dela, é claro, o melhor número, com o hino pela igualdade I Know Where I've Been.

Falar mais estragaria o final, mas da próxima vez eu falo mais da mensagem do filme (sim, tem uma moral da história, mas o que se espera de um musical?). E tentar passar um pouquinho do motivo pelo qual esse filme vai entrar para a minha história.

17 de setembro de 2007

A Maioria Silenciosa

Vou falar aqui do primeiro comentário neste blog, pois foi uma surpresa muitíssimo agradável e é uma ocasião para se registrar. Ainda mais vindo de um site que eu admiro há tanto tempo e com um conteúdo tão bacana como o Sete Ventos. E chega de rasgação de seda, pois pode perder a graça.

Esses comentários que nos surpreendem me lembram dois textos de autoras que eu amo e que eu sempre considerei grandes verdades. Bom, o segundo nem tanto, mas vamos a isso depois.

Um dos textos é da escritora norte-americana Marion Zimmer Bradely, famosa pelo romance As Brumas de Avalon, que conta a lenda arturiana pela perspectiva das personagens femininas. Mas o texto em questão está em um livro da coleção Darkover (guarde este nome, ainda falo dele em outro post). É um prefácio, em que a autora argumenta a sua des-preocupação com a cronologia da série, em favor dos leitores que possam não ter lido todos os romances e também da melhor coesão do romance. Eu particularmente acho que foi mesmo uma resposta para aqueles chatos de plantão que gostam de procurar defeitos na obra alheia. De qualquer forma, o que ficou do texto, para mim, foi: "... cada opinião manifesta de um leitor corresponde a 100 outros que permanecem sem se manifestar...".

O outro é de Agatha Christie, a Rainha do Crime inglesa, que escreveu em Por Que Não Pediram a Evans que os personagens que ela cria são dela e de mais ninguém, não correspondem a ninguém do mundo real. Isso porque ela pode pegar uma frase, um rosto, um local, e recriá-los no contexto de um romance, mas esse elemento passa a fazer parte do mundo dela, concebido por ela.

Resumindo bem a Ópera, acho que todo blog tem um pouco disso. Acho estranho os autores que reclamam da falta de comentários, como se as pessoas fossem obrigadas a deixar a marca de que passaram por aqui. Acho que a internet está longe disso. A outra estranheza é os autores enfiarem goela abaixo sua opinião, como se fossem os Donos da Verdade, já dizia a minha avó. Gente, qualquer aluno de comunicação (espero!) sabe que a mensagem depende muito mais de quem a recebe do que de quem a emite. Ninguém nunca vai entender a mesma coisa a partir de um texto. Pode haver identificação (ou não) e isso pode gerar uma aproximação (ou não!), mas até isso é fluido...

Enfin, toda essa enrolação filosófica.. coff... foi para dizer obrigado aos visitantes (espero que haja mesmo uma centena de tímidos, rs...). Mas se não houver também, tudo bem. Um dia a gente se esbarra por aí.

12 de setembro de 2007

A Decisão Indecisa

Hoje o dia foi... sereno. Aqui em casa a gente tem uma estratégia, para as brigas não rolarem indefinidamente. Dizemos a barbaridade no calor do momento, ficamos o resto da noite sem nos falarmos, cada um no seu canto, sem provocar a fera alheia. No dia seguinte, basta fingir que nada aconteceu, e caminhar suavemente sobre os ovos espalhados pelo chão, e tudo bem! Não é o máximo? Eu também não acho assim lá essas coisas, mas às vezes é melhor deixar para lá.

Decidi não fazer inscrição no Senai. Não tinha vaga para nenhum curso que me interessava, e sinceramente, fiquei pensando: fazer curso técnico de novo, depois de fazer faculdade... Não é meio dar dois passos pra frente e um para trás? Acho que o melhor a fazer é mesmo arrumar um emprego. Depois, ano que vem, com calma, decido o que fazer. Vamos ver.

Ah, sim. Momento TV. Estava eu vendo hoje o novo comercial do Itaú. Convidando os trouxas a abrirem uma conta. As pessoas cantando. As árvores cantando. Os esquilos cantan... mas peraí! Desde quando no Brasil tem esquilo?! A droga que os publicitários dessa agência usaram para ter essa idéia devia ser de péssima qualidade.

11 de setembro de 2007

A Lei da Repulsão

Eu tenho um amigo, o Fábio, que é partidário da tal da lei da atração, que anda tão em moda ultimamente. Na minha vida, em particular, impera mesmo é a Lei da Ironia. Diz ela: se seu dia começou ruim, ele melhora gradativamente. Se ele começar bom, prepare-se! Esse último foi o caso de hoje.

Acordei cedo, minha mãe tinha ido fazer uns exames, minha irmã tinha ido trabalhar. Então pensei: vamos fazer algo de útil. Baixou a Dita e fiz faxina na caaaaasa inteira. Bom, do lado de dentro pelo menos. Almocei tranquilo, li bastante, terminei o jogo que estava consumindo minhas horas nos últimos dias (Final Fantasy VII, para quem quer saber. Não gostei do final, sinceramente, mas dizem que precisa ver o filme Advent Children para entender qual é a real da história). Tudo certo, certo? Errado.

Minha mãe chegou, na paz. Tinha dado tudo certo. Os exames foram feitos sem maiores traumas. Estávamos conversando na boa na sala, quando eu cometi o erro crucial. Comecei uma frase com "Quando eu começar a trabalhar, vou comprar....". Foi o que bastou para fechar o tempo, com direito a chuvas e trovoadas no decorrer do período. Acusações de um lado e de outro, um horror. Não estou dizendo que eu estava certo, que sou o dono da verdade. Mas, fala sério, preciso ouvir que quando estiver trabalhando, eu vou ter é que juntar dinheiro? Será que esses 6 meses de desemprego não ensinaram o suficiente? Ainda precisa de alguém pra jogar na cara que você não está ajudando nas despesas nessa época tão mais difícil?

Eu queria só fazer uma perguntinha para esses adeptos da Lei da Atração: Como manter uma perspectiva otimista (pra não dizer Poliana), diante desses socos no estômago?

10 de setembro de 2007

A Consulta

Hoje não deu pra fazer muita coisa. Mandar currículos todo dia já deixou de ser novidade faz tempo. Pagar contitas também. A única coisa fora do comum mesmo foi eu ir a uma consulta no urologista. E não, não vou falar o motivo. Quem precisa saber, já sabe (e dá pra contar nos dedos de uma das mãos do Lula quem precisa saber). Engraçado, as pessoas criam o maior folclore possível acerca de uma visita ao urologista, mas gente: é um médico como outro qualquer. Você senta, fala o seu problema, ele analisa a situação e te passa a receita. Será que aquele terror todo a respeito do exame de toque, de ter um médico que se interesse em fazer essa especialidade com segundas intenções, é tudo vontade enrustida? Eu já tinha essa teoria, e ficou ainda mais forte essa idéia na minha cabeça. Homem é bicho burro mesmo.

Tinha uma amiga minha, que morava na mesma rua, e ela estava no terceiro ano de medicina quando eu mudei. Dizia que ia se especializar em Nefrologia (dicionário: estudo dos rins), pois for por problemas nesta região do corpo que a mãe dela tinha falecido, quando ela e os irmãos ainda eram crianças. Faz sentido. Acho que todo médico escolhe uma especialidade com base nessa vivência. Mas sobretudo é preciso ter o dom, ? Não é qualquer um que encara. O que me espanta é como existem maus profissionais em toda atividade, inclusive em medicina. Deveria ser uma coisa quase sagrada para os seus praticantes, mas infelizmente nem sempre (ou quase nunca) as coisas são assim. Mais sorte na próxima. Encarnação, digo.

Ah, sim. Me recuso a comentar a apresentação da Britney Sperms no VMAs de ontem. Meus olhos ainda estão sangrando de ter visto a cena.

8 de setembro de 2007

O Sábado Refletivo

Hoje tirei o sábado para descansar. Na verdade não tenho ficado muito cansado nos outros dias da semana, mas (acredite se quiser) a busca por um emprego decente é exaustiva. E olha que tem muita gente nessa mesma busca, e cada vez mais conhecidos meus acabam saindo do emprego - ou saídos dos tais trabalhos. Tá certo que alguns conseguem uma recolocação rápida, mas não é bem esse o caso. Acho que vai muito da profissão.

Ultimamente, o que mais se encontra são empregos na área de informática. É impressionante, as pessoas dessa área têm as vagas praticamente atiradas aos seus pés. Já no jornalismo, carreira que eu escolhi e sonhava com o sucesso, não anda muito bem das pernas. O nepotismo impera nos grandes meios de comunicação, e a exploração do profissional nas empresas pequenas é flagrante. Eu sei. Saí de uma assim. Meu consolo é que a empresa não foi pra frente também, demonstrando: os profissionais que atendem uma conta de assessoria de imprensa é quem faz a diferença, e não o nome da empresa em si. Mas isso é assunto para outro post.

Este post se refere mesmo à vontadezinha que está surgindo de mudar de carreira. Ou dar a ela uma nova direção. Vou me informar mais sobre o Senai, e talvez preste o exame que acontece no próximo mês. Só para sentir como é, e aí sim me preparar para valer e fazer um curso. Dois anos é fichinha pra quem já fez 4 de técnico em edificações e mais 4 de comunicação social. Talvez eu aposte agora em telecomunicações, um mercado crescente, e que de certa forma reúne as minhas duas formações.... Conjecturas, conjecturas...

7 de setembro de 2007

A explicação obrigatória

Por quê diabos criei este blog? Não sei. Com certeza, meus amigos não vão visitar (muitos deles saíram da esfera bloguística e não têm nenhuma vontade de voltar). Para conhecer novas pessoas? Não sei, é bem capaz de aparecer alguns (poucos) indivíduos interessantes, mas será que rola? Para fazer o tão famigerado diário virtual, contando naquela voz amiga o que me aconteceu hoje? Pode até ser, acho que está ficando quente.

Talvez seja melhor falar do nome, certo? Me lembrei de quando era criança (good times?!) e ia despreocupadamente para a escola, ou comprar alguma coisa para minha mãe, chutando latas ou tampinhas de garrafa ou qualquer objeto que estivesse ali implorando para ser chutado. Para mim, isso virou sinônimo de simplicidade, de ausência de expectativas... de satisfação. Pronto. Um lugar para eu extravasar o que precise ser extravasado, e divagar, e saciar um pouquinho do meu ego, que anda tão maltradado, o pobre!

Não espere ver posts espertos, divertidos, safos, irônicos, maledicentes, autodepreciativos... bem, talvez um pouco de cada um, mas vou tentar desenvolver uma nova atitude. Apostando no paradoxo de usar um meio virtual para adquirir alguma perspectiva real, e não como um substituto da convivência tête-à-tête com as pessoas. Ah, sim. Sem falar na oportunidade de usar um gerúndio já no nome do blog, para afugentar os puristas. De resto:

"Abandonai as esperanças, ó vós que entrais"