31 de outubro de 2007

O Dia E, de expectativa

Então o tão esperado Halloween chegou. Ainda não foi este ano que eu voltei a ir a uma festa à fantasia bacana. Quem sabe em 2008?

Ontem fui fazer uma entrevista, numa assessoria de imprensa na Paulista. Bacaninha o escritório, parece bem arrumado, organizado. Um lugar bom para se trabalhar. Se bem que, depois do último, praticamente todo lugar iria se encaixar na categoria limpo e organizado, tsk. Fiz uma notinha, sobre um produto feminino, e acho que fui bem. Pelo menos tenho uma certa experiência em divulgar produtos para esse público-alvo. A resposta vem até a próxima semana. Dedos mais do que cruzados.

Dedos cruzados também para uma outra seleção de que eu participei. Uma amiga minha foi super fofa me indicando, me entrevistou e tal. A vaga para comunicação interna não rolou, mas parece que surgiu uma para assessoria mesmo, e é o que eu sei fazer bem, afinal. Por isso que eu mantenho: Novembro é o mês da virada, ui!

30 de outubro de 2007

O Pensamento. Positivo?

Tentei resistir, mas não deu. Me rendi à Lei da Atração. Fazer o quê? Chega uma hora em que só dá pra andar pra frente, então vamos começar com pompa e circunstância! E não é que dá certo?
Novembro é o mês da virada, ui!

21 de outubro de 2007

O Inferno da Madrugada

Cinco e meia da manhã e os meus vizinhos do inferno nem dão sinal de parar com o barulho. E depois neguinho vem me falar que EU reclamo demais.

18 de outubro de 2007

Os Embalos do Horário de Verão à Noite

Postagem curta, cheia de referências vagas ao final de semana que passou (aliás, já estamos quase no outro final de semana, coisas do horário de verão). Me encontrei com os meninos na Bella Paulista, onde conversamos bastaaante, e foi muito divertido. Sem silêncios ou falta de assuntos ocasionais, sabe? Isso pode acabar com uma reuniãozinha. Ainda bem que não foi o caso.

Saímos de lá por volta das 22h, mas o Gabriel não estava se sentindo muito bem, então o Fabiano foi com ele para casa. O Fábio, o Daniel e eu decidimos dar uma volta pela Paulista, e fizemos algo meio inédito, básico, mas bem legal: simplesmente sentamos na calçada, nos degraus do Safra pra ser mais exato, para admirar a noite e (óbvio) falar mal das pessoas que passavam e jogar conversa fora. A noite estava tão boa que decidimos esticar para a Cantho.

A Cantho é uma boate básica aqui do centro que não é muito cara, o povo não é tão assustador, e as músicas são ótimas. A receita perfeita, em resumo. Dançamos muito, cantamos juntos, demos risadas, e as surpresas não pararam. Não é que nossa rodinha de três atraiu admiradores e participantes? Achei o máximo. Até uma menina entrou por alguns momentos! Adorei. O Fábio ficou com um carinha, mas acho que uma boa dose foi pra fazer ciúmes em um ex dele que estava pairando próximo demais da gente. O Daniel conheceu outro carinha também, mas não ficou com ele. O carinha disse que era meio louco mesmo, mas tava só a fim de se divertir. Hã-rã. E eu sou a Britney, bitch! Se abraçar alguém como ele tava fazendo era só curtir, então imagino o que ele faz em um encontro, hehehehehe....

Eu? Ah, eu fiz minha saída disfarçada pela esquerda quando vi que tinha sobrado, mas não fiquei muito tempo down, afinal o saldo da noite tinha sido positivo. Pelo menos não fiquei segurando a vela, o que, acredite, é um grande avanço.

Por que o saldo foi positivo? Porque qualquer noite em que eu me divirta com meus amigos, consiga esquecer os problemas e curtir a noite é um momento super-mega-extraordinário, e merece ser registrado e celebrado. E tenho dito!

Postagem curta, bwahahahahahahahahaha!

9 de outubro de 2007

Os Problemas Abundam

Uma das coisas que eu sempre achei mais engraçadas, no sentido de estranho, veja bem, foi a maneira como as pessoas constroem uma imagem pública de força. Ninguém admite uma fraqueza, todos são fortes, pensam positivos, falam o que pensam, são sinceros até demais, vão à luta.

Sabe aquela música da Legião Urbana que fala “acho que não sou daqui?” Pois é, não consigo evitar pelo menos uma vez ao dia me sentir um peixe fora do aquário do universo. Simplesmente porque não consigo mentir para mim mesmo a ponto de dizer “Eu tenho força. Eu quero, eu posso, eu vou.” Devo ter sido feito sem esse gene.

Problemas, com o perdão do péssimo trocadilho, abundam. A casa que dá fundos com a minha aqui na rua parece A Pequena Grande Loja dos Horrores. Nos 4 primeiros meses que moramos aqui, tudo sossegado, a rua era uma tranquilidade. Tinha algumas festas nos sábados, claro, mas até aí, não dá pra impedir as pessoas de se divertirem, e, ao contrário da opinião de geral, eu gosto de ver as pessoas se divertindo. Mas então, não sei se a família mudou ou apenas se converteu, começam a entoar hinos nas mais variadas horas. A próxima fase, comprar uns CDs piratas na feira e colocar para tocar quando eu ainda nem estou pensando em acordar. Agora, colocam o som nas alturas, que eu não consigo nem me refugiar na calçada. Aí vem alguém e me diz: por que você não tenta conversar numa boa, ver se eles abaixam. E eu respondo: fala sério, ? Se as pessoas tivessem alguma noção, não colocariam essas músicas horrendas em alturas indizíveis em primeiro lugar.

Outro major problem. Carro. Vendi o meu no momento de super-aperto em Abril, quando não sabia mais o quê fazer para continuar pagando as prestações nada leves de R$500,00. A Cintia, minha amiga-maravilha, comprou o carro, e ficou uns 4 meses com ele. Mas começou a dar problemas, exigiu a troca de peças, aquela história de sempre, e ela me perguntou se poderia vender para comprar um Zero Km. Eu, que não queria atrapalhar, disse que podia, se ela conhecesse o cara e atestasse a boa intenção. Esqueci que esse é exatamente o combustível da locomotiva que leva aos quintos dos Infernos. O cara comprou, está pagando as prestações em dia... e simplesmente não quer transferir o carro para o nome dele. Então estou com um carro no me nome andando na mão de gente desconhecida, e com ainda 29 parcelas, até Fevereiro de 2010. Não é o máximo? Ah, sim, tenho ligado, e cobrado da Cintia que ela também ligue, a quatro semanas, e é claro que o cidadão está enrolando. Para que, facilitar a vida as pessoas, não é mesmo, minha gente? Para que, ser honesto no Brasil? Que vantagem Maria leva?

E least but not last, minha mãe tem sentido umas ausências estranhas nas pernas. Ela deixa de sentí-las após ficar muito tempo parada. Está fazendo a romaria de exames, e já passou em reumatologistas, neurologistas, e ninguém descobre o que é. Ela ainda vai passar com a médica que operou a sua tireóide em 1999, e cardio, mas ainda falta passar com o Ortopedista, que também a conhece faz um tempinho. Alguém, de alguma maneira, deve achar alguma coisa.

Sei que tem gente com problemas piores, que milhares de crianças na África estão sem comer, mas quer saber? Eu só tenho ESTA vida, e eu tenho que me preocupar com ela também.

Pelo menos eu estou usando o blog para realmente contar o que tem acontecido na minha vida. Acho que isso vale para alguma coisa.

7 de outubro de 2007

Os Altos e Baixos

Este final de semana foi enviesado – tudo ao contrário – para dizer o mínimo. Sabe quando dizem que não adianta planejar nada, o melhor é agir no impulso? Pura invenção, pelo menos para mim. Quando eu tomo uma decisão assim, na lata, a probabilidade de ser a decisão errada é inegável.

Explico: este final de semana eu deveria ter assistido meu cunhado se apresentar num barzinho, com a banda de rock na qual ele é baixista. A entrada era R$7,00, nada pesado, e ainda era cedo, seis da tarde. No domingo, aconteceu a festa de aniversário da Yanne, filha da minha amiga Cíntia. Também era cedo, meio-dia, e ela contratou um buffet, ia fazer tudo direitinho. Porém, na noite de sexta-feira o Fabiano me convidou e aos meninos para irmos ao Vermont, no Itaim, pois um amigo do Gabriel tinha vindo de Ribeirão Preto e queria conhecer a noite. No impulso, fazia uns 15 dias que eu não via os meninos, decidi ir. Não deu muito certo.

Não que estivesse ruim, longe disso, fora que deu pra conversar, dar umas risadas, mas sei lá. Não me senti muito à vontade, tomei um drinque cuja Vodka ou era muito boa ou muito ruim, nunca fiquei com uma dor de cabeça tão forte só com uma bebida. O show da Silvetti Montilla foi marromeno, nas boates ela se sai melhor, IMHO.

O ponto legal da noite é que o Daniel me deu uma carona até em casa (um gesto super bacana, já que ele mora na Vila Prudente e eu aqui, em Ermelino Matarazzo. No caminho a gente conversou bastante, e é legal quando você descobre coisas bacanas de uma pessoa que você conhece faz tempo. Sinal de que há esperança pela raça humana, sabe? Ele demonstrou uma integridade que me surpreendeu, quando o assunto foi traição. Muito bom mesmo.

No final das contas, minhas irmãs não chegaram à tempo para o show do meu cunhado (se não mencionei que o trânsito de São Paulo anda insuportável, é porque seria chover no molhado), chegaram às sete e pouco, quando já tinha acabado. De seis bandas o programa mudou para nove. Ninguém merece.

E gastei um pouquinho mais no Vermont, então meu orçamento ficou comprometido pra ir na festa de aniversário hoje. Logo, o final de semana ficou... com seus pontos altos e baixos equilibrados. Espero que consiga ficar assim até o final do mês.

2 de outubro de 2007

O E-mail para Recapitular

Oi, amiga, tudo bom? Eu estava te devendo este e-mail há séculos, e hoje tive um tempinho para escrever tudo direitinho.

Na verdade, não sei se vai ser muito divertido, já que a minha vida andava um turbilhão (já tá até virando um chavão para mim) nesse último ano. Lembra que uma vez eu perguntei se você ainda estava trabalhando com a Fabiana, que morava na mesma rua em que eu? Não era tanto pra mandar o currículo (mas eu falo disso mais pra frente), mas pra saber se ela tinha contado alguma coisa do que aconteceu. Se não, eu conto agora, no problems :-)

O meu pai faleceu ano passado, em julho, em casa mesmo, de repente. Foi um choque pra todo mundo, parentes, amigos, gente que trabalhou com ele... Enfim, imagina pra gente, né? Foi enfarte (enfarto? nunca sei direito), ele tinha acabado de completar 60 anos, pegou a gente super de surpresa, ainda mais que ele tinha passado no médico um pouco antes, e os exames não acusaram nada de anormal. Vai entender essa vida, né?

Eu já estava meio insatisfeito com a dona da assessoria onde eu tava trabalhando (empresa familiar é muito complicada), e com esse tapa na cara da vida eu acabei largando tudo pra ficar com a minha mãe. A minha irmã mais velha já tava com casamento marcado, e ainda por cima nós tivemos que preparar a mudança. É que a casa em que a gente morava no Rio Pequeno não era nossa, era do patrão do meu pai. Ele já tinha se aposentado, mas nunca pediram a casa de volta. Mas logo 2 meses após ele ter falecido, avisaram que devíamos sair de lá até o final do ano. Por sorte temos uma casa aqui na Zona Leste, e pelo prazo deu pra fazer uma boa reforma. É um pouco longe "da cidade", aqui no Ermelino Matarazzo, não sei se você já ouviu falar.

E assim, aos trancos e barrancos, ficamos cuidando do casamento da minha irmã e da mudança, que aconteceram no começo de fevereiro. Passaram-se os primeiros seis meses, e eu estava com um freela de assessoria, uma academia de Pilates. Mas, preciso te confessar, trabalhar em casa, e cuidar de todas essas coisas, eu acabei não tendo como me dedicar 100% a esse freela, e quando o contrato venceu, também em fevereiro, eles não quiseram renovar.

Bom, fastforward seis meses, e aqui estou eu, adaptado, mais ou menos, à Zona Leste. Não é muito longe, e com o trânsito que tava aí pela Teodoro Sampaio e Rebouças da vida, eu acabo me locomovendo mais facilmente. Isso graças ao metrô, pois eu precisei vender o carro pra pagar as dívidas. E tô aqui batalhando, procurando um emprego, e retomando o contato com os amigos, depois dessa ausência da sociedade, hehehehe....

Aliás, eu sei que é horrível terminar este e-mail com um pedido, mas como vc tinha me dito que eu podia mandar o currículo, eu queria saber se você ainda pode me dar essa força? Se puder, eu te mando hoje mesmo.

E é isso, por essas que eu fiquei meio afastado mesmo de tudo, mas agora quero voltar à ativa. E você, como andam as coisas? Sua filhota tá linda, daqui a pouco entra no ensino fundamental (na escolinha já deve estar, né?) Lembra daquela minha amiga que precisou do telefone daquela clínica que você me passou? Não sei, faz um tempão, mas ela decidiu encarar também, e teve uma filhinha linda também que fez 3 anos na semana passada. É a alegria da vida dela. Eu não esqueço do que vc me falou daquela vez, e família é mesmo fundamental, né?

Bom, chega, que já deu uma página do Word, e eu não ia escrever tanto. Desculpe por te alugar, mas era um desabafo que eu precisava fazer mesmo. Brigado por "ouvir", hehehehehe...

Agora é a sua vez, manda notícias.

Um super beijo.

1 de outubro de 2007

A Mudança de Perspectiva

Eu sou aquariano. Minha mãe também. E meu ascendente também é um Aquário. Ou seja, aquela lei da atração e repulsão (aquela que diz que os opostos de atraem e os semelhantes se repelem) acaba se pronunciando de vez em quando.

Quando eu saí do armário (detesto esta expressão, mas na falta de algo melhor...), há uns 3 anos atrás, fiquei impressionado. Em vez do chorar e ranger de dentes de que meus amigos falavam, não houve nenhum dramalhão. Claro que foi uma conversa difícil, principalmente porque ninguém aqui de casa costuma falar abertamente dos sentimentos. Mas foi a primeira vez em que minha mãe admitiu ter expectativas em relação a mim que não seriam realizadas, e eu pude dizer que tinha meus próprios sonhos e desejos, independentes do dela.

Claro que, enquanto eu não namorasse ou demonstrasse a minha opção (também na falta de expressão melhor, sorry!), isso não gerou atrito. Mas sempre que eu deixava "escapar" uma frase ou minha mãe estava mais comunicativa, ela insistia em perguntar se eu não iria me casar, se eu não teria filhos, se, se, se..

Na semana passada, ela começou a ver as coisas de um outro ponto de vista. Ela foi à casa de uma tia dela, que também ficou viúva há pouco tempo. E essa tia contou para a minha mãe que um dos filhos dela também é gay, e que está casado com um cara e morando em Brasília há quase 10 anos. E assim, numa boa, sem neuras. A tia disse que adora o genro dela, e que a mãe do genro dela também adora o filho. Pronto. Serviu muito para a minha mãe começar a rever alguns conceitos, e aceitar um pouquinho mais da realidade, que um dia eu não vou procurar uma mulher, e sim um homem para dividir a minha vida.

Ah, sim. Não posso deixar de comentar que o casal gay de Paraíso Tropical também ajudou ela a mudar essa opinião. Sim, eles eram quase assexuados. Sim, eles eram quase personagens quartenários, de tão coadjuvantes, mas pelo menos já é um avanço em relação à mídia do século passado (putz, estou velho!). Que era inconcebível, e tabu, um casal de rapazes ser até mesmo insinuado, quanto mais viverem às caras e dividirem a mesma cama. Acho que ainda há esperança para a Rede Globo...