20 de fevereiro de 2008

O Fantástico Mundo de Fernando

O mundo de assessoria de imprensa é estranho, cheio de altos e baixos. Ok, mais baixos do que altos. Eu me encontrei nesse meio, particularmente, porque gosto de divulgar diferentes assuntos, gosto de ver o cliente "bem na fita". O problema é que, quando isso não acontece, quando alguma coisa dar errado, o cliente cai em cima, o veículo cai em cima, e o seu chefe cai em cima da sua cabeça, como uma sinfonia de bate-estacas.

Como nesta empresa eu entrei há pouquíssimo tempo, ainda não deu pra sentir como eles reagem a esses acidentes de percurso. Na verdade, muitas vezes eu sinto que não estou sendo bem aproveitado na empresa, e essa é uma dúvida constante nas minhas experiências anteriores... Tá, confesso, se é que já não fiz isso antes, sou um eterno insatisfeito. Se não me exigem nada na empresa, eu fico incomodado por ficar encostado num canto. Se exigem demais, eu começo a me ressentir por não ter um retorno à altura... Onde será que eu pus o meu Valium?....

17 de fevereiro de 2008

A Calmaria

Eis que o final de semana veio e passou. Sem muitas novidades (e nem atividade), já que esta segunda quinzena eu vou ter que amargar uma economia... Infelizmente já estava previsto que este mês de Fevereiro ainda ia ser de vacas magras, mas as coisas devem melhorar em Março. Justamente por isso eu não posso me descontrolar justo agora, em vias de tirar o pé da lama. Quando olho para trás, há um ano, na correria da mudança, na grana acabando e sem perspectiva de chegar mais no mês seguinte, a coisa muda de figura, e dá pra economizar numa boa.

Não posso nem reclamar da vida hoje em dia, pois as coisas estão bem melhores do que no começo de 2007. Não dá pra perceber porque o barulho infernal dos vizinhos hoje voltou com vontade redobrada, mas durante a semana as coisas adquirem novamente suas proporções normais.

Vamos ver como vai ser a semana de serviço. Pelo menos as coisas estão agitadas para os clientes. Já é alguma coisa. Ah, e eu também decidi começar uma dieta para engordar. Lembra da resolução de ano novo, chegar aos 70 kg ou 75kg até o final deste ano? Pois é, eu não me esqueci. Não é exatamente uma dieta, eu só vou tentar regularizar um número maior de refeições, e aumentar também a quantidade de alimento. Vou me pesar amanhã e em um mês faço isso de novo para tirar a prova. Dedos cruzados!

14 de fevereiro de 2008

O Não-Encontro

Eu poderia fazer um mega-post, falar por linhas e linhas de expectativas frustradas, mas para quê, não é verdade? Vamos apenas dizer que ontem eu tinha um encontro, que pelo visto era apenas na minha cabeça. O grande mal de você ter uma imaginação hiperativa, é que a realidade raramente corresponde ao que você idealiza.

Sei que Nietzsche já era clichê antes do livro do Yalom (uma pena, os dois são ótimos), mas ainda assim, chavões só são o que são porque têm um fundo de verdade. Vamos então à frase de efeito / mantra da semana: "Aquilo que não me mata, me fortalece."

Sim, não consegui fugir, me crucifiquem.

11 de fevereiro de 2008

O Travado

God, I hate myself. Já contei que eu tenho o traquejo social de uma ostra? No deserto? Ao meio-dia? Muito prazer.

Sério, eu sou praticamente um alienígena em matéria de paquera? Imagine o nerd típico. Suando, gaguejando, repetindo palavras, insistindo em manter uma conversa que já acabou.... E não muda. Posso me preparar dias, meses, e não muda. Desde o ginásio é assim, quando eu fingia que era hétero. Uma vez pra chegar em uma menina que todo mundo dizia que gostava de mim eu simplesmente falei como quem está comprando um peixe na feira. Com o mesmo entusiasmo.

Agora hoje, tinha tudo pra ser diferente. O carinha é lindo, descomplicado, quer me encontrar - even tough já tenha visto minhas fotos. Em close. E mesmo assim eu ligo, gaguejo, não ouço o que ele fala... Até chegou o ponto de ele perguntar se estava tudo bem. Minha resposta: "Tá, tá tudo tranqüilo."

God. I. Hate. Myself.

9 de fevereiro de 2008

O Drama... King?

Este final de semana vai ser em casa. Em tempos de contenção de despesas, infelizmente, eu ainda não posso me dar ao luxo de sair toda semana. Como no Carnaval foram duas vezes, então...

Fora que esta semana teve apenas três dias úteis, mas eles renderam, viu? Muito trabalho, mas também bastante satisfação com os resultados alcançados. Geralmente eu tenho uma grande facilidade para me integrar ao ambiente das empresas, mas nessa o bacana é ter pego a empresa em expansão, e não fim de carreira, né? Mas chega de ficar rasgando seda pro emprego novo. De vez em quando tem uns momentos em que algumas dúvidas surgem, quanto ao futuro, mas passam rápido. Dois amigos meus me ajudaram muito, me avisando quando exagerava no drama.

Deixa eu explicar uma coisa a meu respeito: preciso de drama. Quando tudo está bem, ainda assim preciso dar uma chacoalhadar, achar algum probleminha para me concentrar e reclamar da vida. Parece chato? Pior é que não é, torna-se praticamente um vício. Devo ter sido um bom ator em alguma vida passada, porque preciso me sentir sob "as luzes da ribalta", constantemente.

Isso porque eu não estou namorando. Fico repetindo para mim que não sou ciumento, mas isso é porque eu nunca tive um namoro longo. Acho que eu devo ter um daqueles monstros do Ciúme, bem no estilo da tirinha do Angeli, sabe? Bem, estou trabalhando nisso, quem sabe este ano eu consiga testar essa teoria....

6 de fevereiro de 2008

A Balada Furada/A Balada Não Tão Furada

Tenho aqui comigo e com a Lei de Murphy que um dia que começa bom, possivelmente terminará não tão bom, e eu um dia que começou ruim é muito provável de terminar bom... Vamos ao exemplo.

Neste Carnaval, eu e meus amigos planejamos muitas baladas. Nem todas deram frutos. No sábado fomos em uma que prometia música brasileira em uma pista, com show de drags às 2hs, e na outra pista house. Ok, mas chegando lá, parecia o 10º círculo do inferno de Dante, aquele de que ele não falou: o Inferninho Gay. Gente feeeeia, ar condicionado ligado, drags que só apareceram às 4hs! e nem vou falar da música. Quando as melhores foram funk, é sinal de que há algo muito errado. Mas deu pra conhecer gente legal, algumas das músicas foram bacanas e - funk por funk - pelo menos eu não fiquei escutando o barulho dos vizinhos e conheci gente bacana, demos boas risadas.

Manzzzz... segunda-feira. Resolvi de última hora sair, desta vez pra uma balada em Pinheiros. A noite já começou a render na ida, no ônibus. Um carinha, que eu reparei que jogava bem no meu time, entrou na minha frente e pediu para eu passar na catraca, pois ele estava ainda procurando o dinheiro (pobres moedas!). Bem, ele não achou, e pediu para o cobrador se aceitava alguns centavos a menos, acho eu. O cobrador perguntou se ele não podia pedir ao colega (e olhou para mim). O carinha falou que eu não era colega dele, mas eu tive um insight e aproveitei a oportunidade. Todo cavalheiro, me ofereci para passar o cartão para ele. Ele insistiu em recusar, mas eu passei assim mesmo. Para retribuir, ele se sentou ao meu lado e fomos conversando. Eu disse que estava indo dançar, e ele disse que estava voltando para casa. Quando eu falei o nome do lugar onde eu ia, pronto, fechou! Tive coragem de propor 'quem sabe na próxima', e ele me passou o telefone. Nem acreditei. Ainda não liguei, mas só de ter dado certo essa abordagem bastante incomum fiquei muito feliz.

Durante a balada mesmo, só curti a noite (ar condiconado faz uma diferença, e músicas boas também!). Teve um carinha mais velho que ficou olhando o tempo todo, rodeando a nossa turma. Meus amigos falaram pra eu chegar junto, mas como eu não tinha certeza, deixei para lá. Mas o carinha voltou! E ficou de novo por lá, então eu criei coragem - pela segunda vez na mesma noite - e fui lá falar com ele. Perguntei: "Você tá de olho em alguém específico ou eu posso te beijar?" Ok, não foi a mais brilhante das cantadas. Mas foi uma cantada, não? Não sou especialista... Ele começou a falar: "Ah, eu tô com um amigo, blablablá, whiskas sachê", mas, sinceramente, eu nem dei mais atenção. Claro que eu fiquei muito puto na hora, e isso quase estragou a noite, mas deu pra curtir o resto. O fato de ele não ter ficado com mais ninguém ajudou, eu nunca fui tão ético assim, hehehehe...

Ah, teve um epílogo. Eu infelizmente não posso entrar em detalhes pra não parecer vagaba demais, mas alguém já ouviu falar daquela música que fala "pirrrrrrranha do banheirrrrrro?" Bem, muito prazer, eu sou a pirrrrrranha...