26 de maio de 2008

O Weekend Update

Depois desse breve interlúdio, retomamos a nossa programação normal. Esse feriado não foi exatamente super, visto que eu trabalhei no meio dele (sexta-feira), e um amigo meu ficou muito doente, foi parar no hospital. Por sorte não foi nada grave, parece que a garganta atacou de vez e vai ter que remover as amídala. Não sei se ainda se faz isso ou não, mas...

O trabalho até que foi tranquilo. Na verdade eu não precisava vir, meus clientes não iam funcionar, mas como todo mundo viria, fui incluído no pacote. Pelo lado bom (uma coisa meio Poliana agora!) finalmente peguei meu diploma!! Agora posso tirar meu MTB. Aliás, porque o cadastro de jornalista se chama MTB? Mistério. Mas posso tirar, depois de quase 4 anos de formado. Também aproveitei pra sondar quanto ficará minha tatuagem (cara!) e quanto ficaria uma janela anti-ruído (muito! cara!).

E por falar em anti-ruído, cheguei muito perto de aderir ao calmante da minha mãe na noite de sábado para domingo. Na falta de uma, teve TRÊS festas "animando" a noite. Karaokê em uma, samba (ao vivo) em outra, e funk dos mais fuleiros em mais uma. Se bem que funk fuleiro é redundância. Foram parar às 4hs da manhã. A gente tá até se adaptando, viu. Seguindo a linha Poliana acima, pelo menos não foi até às 7hs.

Melhor eu comprar uma janela básica mesmo.

16 de maio de 2008

A Despedida?

Ah, acabou de sair mais uma pessoa aqui do escritório. Tão chato essas saídas. Pra pegar carona em (mais um) chavão, eu fico mesmo com a impressão de que os bons são os primeiros a sair. Uma pena. Mas, o que importa é que existe vida após à determinada empresa. A gente esquece isso às vezes, ou acha que a empresa continua a mesa depois que a gente sai, ou a empresa acha que a gente vai passar fome quando sair. Ambas idéias totalmente equivocadas. O problema mesmo é que a gente muito dificilmente mantém contato com as pessoas depois que não tem aquela rotina de ver todo santo dia. Até aí, normal, são algumas linhas que se interseccionam por um período e depois se separam, seguem adiante...

Espero mesmo que não seja esse o caso. Vou fazer o possível para que não, já disse adeus demais a muitas pessoas nos últimos tempos.

15 de maio de 2008

A Auto-Avaliação

Yay! 50º post! Nem acredito, finalmente consegui manter um blog por todo este tempo. Esses dias mesmo estava conversando sobre como é difícil manter um site de conteúdo nesses dias de overdose de informação, principalmente quando esse conteúdo é a sua própria vida. E convenhamos, a ficção sempre foi mais interessante do que a vida real. Duvida? Tenho aqui comigo que mesmo quando a gente transfere um acontecimento real pra este meio "escrito", algo se perde na tradução. Ou se é acrescentado. De qualquer maneira, alguma coisa sempre muda, e nos resta torcer que seja para o melhor.

Mas divago. E esse post é mesmo sobre divagar, coisa que tenho feito ultimamente. Sem chegar a conclusões, mas pelo menos me conhecendo um pouco mais, o que sempre é positivo. Por mais que pareça o contrário. Tenho aprendido - ou será apreendido? - muito nos últimos tempos. Sobre minhas relações no trabalho, em casa, com os amigos... comigo mesmo... É difícil ser preciso, mas vamos tentar. Dividir em mundos, então?

Quando eu repito que 2008 é o ano do trabalho, todo mundo já sabe. Mas no começo do mês eu tive uma conversa com minha chefe (O horror!), em que ela tinha me falado uma coisa de que não gostei. Tinha dito que me faltava um pouco de maturidade. Na hora eu odiei ouvir aquilo, porque não tem coisa que um aquariano deteste mais do que admitir que os outros estão certos. E pra este jovem gay aqui não tem coisa pior do que ser criticado, mesmo que justamente. Mas, se não falei pra ninguém, e senti que não tinha muito em quem confiar para dizer isso e não me julgar, digo aqui: ela está certa. Ainda me falta amadurecer um pouco, aprender a dizer não, a me afastar quando devo, a deixar os outros viverem suas vidas. Dizem que o primeiro passo pra resolver um problema é reconhecer a existência dele, então eu devo estar no cominho certo. Só falta descobrir como prosseguir agora.

Em casa, tudo bem, graças! Desde que ficamos apenas nós três (eu, minha irmã, minha mãe) aprendemos a nos respeitar um pouco mais, a nos preocupar um pouco mais um com o outro, e isso conta muito. O fato de nossa situação financeira estar finalmente se estabilizando depois de um turbilhão que durou um ano também ajuda. Pra estar tudo perfeito, só falta minha mãe melhorar de saúde. O médico ortopedista em que ela passou disse que ela está com hérnia e um problema de coluna sério, e a encaminhou para um especialista em neurocirurgia. E também recomendou que ela mudasse de casa urgente! Claro, porque isso é super fácil, tem centeeeenas de casas que nós podemos alugar, todas térreas, pintadas de branco, com jardim e varanda. Not!!
Enfim, ela está fazendo um check-up, e assim que terminar devemos decidir o que fazer, se alugamos a casa em que estamos e mudamos para um apartamento, se vendemos... O momento é de indefinição, pra dizer o mínimo.

Amigos.... essa tá complicada. Já falei da sensação de traído por um, traído por mil que tinha me acometido? Pois é, passou. Mas tive maus momentos neste mês, revendo muitos conceitos de relações que, para mim, estavam sem nenhuma mácula. Muito chato, mas eu preciso me lembrar de tempos em tempos que o erro de esperar mais do que as pessoas podem dar, na verdade é meu. Tá certo que se for manter amizades apenas na base do que me demonstram acho que acabo indo morar numa ilha deserta, mas é que magoa de vez em quando, sabe? Principalmente quando te julgam sem nem saber da história toda! Eu sei que não sou a pessoa mais justa, mais honesta, mais sábia deste mundo, mas pelo menos dou o benefício da dúvida aos meus amigos. Procuro saber os motivos que os levam a determinada ação ou atitude, e pra mim, todos são inocentes até que se provem culpados. E não senti que essa consideração foi recíproca. Agora estou aprendendo a me preservar, para depois não ficar sozinho recolhendo os caquinhos. Isso é uma péssima constatação para alguém com altas doses de cinismo no sangue, mas o que fazer? O show deve continuar...

12 de maio de 2008

O Curto Post

Ai, ai... De vez em quando a gente cai na real, tem umas aulas de humildade. Eu não cai na real, eu despenquei. Estou começando a recolher os caquinhos e voltar ao normal, sabe? Não sei se consigo, aliás, acho que a gente nunca consegue "ficar zerado", sabe, mas pelo menos vou tentando.

Devo continuar este post mais tarde, em casa. Espero conseguir assistir alguma coisa de Brothers & Sisters, estou ficando meio pra trás na série.

E agora, a longa viagem de volta. See ya.

9 de maio de 2008

Uma Mudança Deve Vir

Eitcha, semaninha complicada, . Ânimo zero pra trabalhar. Se bem que mesmo assim deu pra render, mas só a muito custo. Agora o povo vai fazer uma horinha no bar aqui perto, e imagino que o trânsito está tão ruim com o Dia das Mães aí que não compensa ir direto pra casa.

Precisamos arrumar um outro lugar, aquela casa não está mais dando. Minha mãe foi hoje ao ortopedista, e ele disse que o problema na coluna é grave - ela vai precisar passar agora com um neurocirurgião. Só ter alguma coisa remotamente ligada a cirurgia já é o suficiente pra mandar um arrepio me percorrer a espinha. Por que precisamos de outro lugar pra morar? Porque o sobrado onde moramos simplesmente tem 3 escadas, e a rua é uma descida íngreme de paralelepípedos. Imagina se precisa esforço pra subir?

Devo postar mais agora no twitter, aqui do lado. Esse negócio de 140 caracteres vai mesmo me ajudar a ser conciso. E assim posto mais no blog, não é?

5 de maio de 2008

O Feriado Melancólico

O feriado veio, o feriado se foi. Eu gostaria de poder dizer que passou em brancas nuvens, mas quem esteve aqui em São Paulo viu que as nuvens eram muito das cinzentas, carregadas, e teimavam em chover! Um absurdo. Foi um feriado perfeito mesmo para se ficar em casa, ainda mais levando-se em conta a ausência de pagamento.

Mas acabou dando tudo certo. Antecipei o presente da minha mãe, então estarei livre neste fim de semana, não preciso passar nem na porta de um shopping center. Passei uma tarde muito divertida no Anália Franco. O importante não é onde a gente vai, mas com quem a gente vai. Com pessoas te põem pra cima você pode dar uma volta pelo bairro ou pela Paulista que está bom. Claro que de vez em quando é bom ir num lugar bacana, um barzinho, restaurante ou balada, porque a gente trabalha pra colher algum benefício, não é?

O feriado ainda guardava uma surpresa para o finalzinho do domingo (na verdade segunda-feira). É ingenuidade demais ficar feliz apenas por uma troca de mensagens de texto? Bom, pode até ser, mas vou aproveitar a sensação enquanto ela dura. Por mais que eu espere pelo pior, sempre torço pelo melhor. E continuo sendo um estudo em contradição.