1 de janeiro de 2013

Navegar é preciso

Mais um ano pra conta, mais uma tentativa de manter um blog ou algo que se assemelhe a um diário. Muito provavelmente deixarei esta nova empreitada de lado lá pelo fim de semana, mas, até lá, vale a pena manter as coisas rolando.

Este fim de ano foi igual aos outros no sentido de que ficamos apenas aqui em casa, eu e minha família, tentando descansar quando possível ou sofrendo com a incompatibilidade de gostos e do que significa celebração que temos com nossos vizinhos. Muitas promessas de estar bem longe na chegada de 2014, alguns momentos de nervosismo e estresse por sermos reféns em nossa própria casa - mas, ainda assim, nada novo.

A novidade fica por conta de um sentimento de aceitação de nossa realidade, de nossas possibilidades, do que podemos fazer no momento e do que é sonho ou até mesmo ilusão. Se essa é a tão alardeada sabedoria, espero que essa atitude permaneça conosco ao longo dos meses deste 2013.

Aproveitei pra resolver pendências com meu chefe também, já que temos de voltar à atividade nesta quarta. E preciso registrar: já estava na hora. Preciso descansar destas férias!

13 de outubro de 2012

Wicked Fun!

É tarde, eu sei, tecnicamente nem estamos mais na sexta-feira, mas é tanta coisa acontecendo que simplesmente não dá tempo de registrar tudo aqui. Então vou condensar os dois dias mais importantes dessa viagem em um só, porque é mais fácil do que tentar colocar em palavras aquilo que não tem tradução. Quer dizer, escritores melhores do que eu conseguem, mas como o intuito aqui é apenas fazer um registro mesmo, vamos lá:

Esta quinta-feira começou com a abertura da Comic Con, que por si só foi o que suscitou toda a viagem. Tudo bem que eu confundi o horário, e acabei indo lá pra pegar minha credencial às 11h, quando o show só começaria às 15h. Não tinha cogitação ficar na fila por mais de 4 horas esperando pra um negócio que eu só ia poder ficar duas horas, então saí e fui conhecer um pouco mais do centro da cidade, e acabei encontrando uma loja da pechincha, chamanda Century 21. Comprei algumas lembranças e itens de primeira necessidade - leia-se calça jeans - e fui bater perna. O que mais tenho feito nesses cinco dias, aliás, credo. Enfim, depois fui pra convenção mesmo e o negócio é IMENSO. Simplesmente tem um monte de pavilhões, salas e tal. Tem uma área só para criadores! Foi ótimo ver as pessoas que criam, escrevem e desenham os quadrinhos autografando seus trabalho. Pude falar um pouco com o Ivan Reis, um artista brasileiro que tá bombando nos Estados Unidos (já desenhou Lanterna Verde e agora é o responsável pela arte da Liga da Justiça). Ele foi muito simpático, e autografou um poster do Batman para mim. Eu parecia uma criança, sério mesmo.

À noite foi a vez de ir assistir Wicked, mas antes da peça tive a oportunidade de conhecer o Ben Cohen, ex-jogador de rúgbi convertido em agente social antibullying. O cara é simplesmente o máximo. Educado, lindo, atencioso, lindo, um cavalheiro... e eu acho que já mencionei mais vá lá: lindo de morrer. Entre gaguejos e tropeços, ainda que ajudado por uma taça de vinho, consegui falar pra ele que o trabalho da ONG que criou é muito importante porque chega até países como Brasil, nos quais todo mundo acha que é liberal, mas a realidade é bem a outra. E ele agradeceu, e tirou uma foto comigo! Claro que ele não vai guardar meu nome nem minha existência, mas tá valendo. Para mim foi um momento especial, e só isso já tá valendo.

Hoje foi o segundo dia da Convenção, e estava muito mais cheio do que primeiro, que tinha sido restrito a profissionais e a quem comprou o ingresso pro evento completo. Como eu planejei errado minha visita ao bairro do SoHo, acabei chegando em cima da hora pra ter um livro autografado pela Anne Rice. Uma pena, seria uma oportunidade única para poder falar com ela, mas não rolou. Acabei apenas assistindo a participação dela em um dos paineis, mas tá valendo. A mulher é um fenômeno mesmo, e você ver um autor que sempre te alcançou assim tão acessível é inspirador, pra dizer o mínimo.

E pra encerrar essa semana (útil) histórica, eu fui assistir a Fuerza Bruta, um espetáculo de dança moderna que teve uma curta passagem pelo Brasil mas eu perdi. E eu devo dizer: valeu cada minuto. Eu tava quebrado por andar o dia inteiro e quase congelar na balsa de Staten Island para tirar fotos boas da Estátua da Liberdade, mas tudo isso saiu da mente durante o espetáculo. Foi maravilhoso! Indescritível! Saí de alma (literalmente) lavada! Registro aqui o que tenho em foto, e quero levar pra sempre comigo essa lembrança é algo realmente sem preço.

Ah, já ia me esquecendo do musical em si, o Wicked. Olha, eu nunca vi musical no Brasil, então não sei como é, mas a produção é uma coisa assim de outro mundo (de Oz, talvez?). E as atrizes? E as músicas? Glee tinha feito uma versão de Defying Gravity, mas ver a pessoa ao vivo, chegando àquelas notas altíssimas... Olha, vontade de ver de novo... e de novo.. e de novo...

Com isso tudo, que não foi pouco, eu chego no meio do caminho da viagem. E ainda tem todos os museus e o Jardim Botânico pra visitar. Nem sei o que eu vou fazer... Só sei que vai ser duro superar a realização que foram esses dois dias, e por isso mesmo amanhã quero aproveitar que tão dizendo que vai ser congelante e descansar. Arrumar a mala que já tá uma zona, curtir um pouco os mimos que eu já comprei e me preparar pra esses últimos dias. Nunca imaginei que seria tão bom...

10 de outubro de 2012

Obama nas alturas

Aqui estou, desta vez já no trem voltando para Nova York, após passar a noite e a manhã em Washington. Na verdade eu queria aproveitar pra dormir, já que não tenho pregado o olho nessas viagens, mas houve um problema com um trem à frente do nosso e isso deixou o pessoal um pouco excitado e com vontade de conversar. Aliás, essas são a diferenças para os trens do Brasil: existe o carro de primeira classe, dois carros quietos nos quais não se pode conversar ou falar no celular igual em uma biblioteca (claro que eu fiquei nesse, ainda bem que teve uma moça muito simpática que me explicou isso ontem), um carro-restaurante pra você comer sua marmita e o resto de carros comuns. O que é igual? Pelo visto, o fato de que sempre ocorrem problemas e atrasos. Deveria chegar às 18h30, vamos ver que horas vai ser. Mas esse sou eu cansado e com sono, tendo a ficar com bico e reclamão, portanto vamos à parte boa.

A cidade de Washington é linda, fiquei mesmo impressionado. Tudo bem que eu fiquei só na parte de turista mesmo, mas ainda assim é uma senhora estrutura e uma arquitetura que eu não conseguia imaginar. O hotel foi um capítulo à parte, valeu o investimento. O custo fica meio proibitivo para uma estada mais longa, mas para uma noite só foi pura diversão. O recpcionista era uma graça, chamava-se Lance. Mas eu estava tão nervoso e cansado quando cheguei que nem deu pra tentar conversar direito. Eu respondi ok, ok, peguei meu cartão e subi. Pena.. Também decidi dormir cedo pra poupar forças e não fui para o bar que tinha conferido antes na internet. Cheguei à conclusão de que você tem de optar: ou bebe, ou anda pra burro no dia seguinte. Como minha ideia é não pegar táxi, vamos então de caminhada.

E como eu caminhei! A cidade é linda mesmo, e dá a impressão de que pra onde você se virar tem um momumento. Tirei bastante fotos! Só não deu pra ir no Lincoln Memorial e na National Gallery of Art, o tempo não ia permitir. Acabei indo ao Newseum (o museu da notícia, muito interessante e não só para jornalistas) e ao Museu Aeroespacial. O primeiro foi ótimo, tinha uma exposição das grandes investigações do FBI, uma sobre as campanhas para presidente nos Estados Unidos, e outra sobre todas as fotos ganhadoras do Prêmio Pullitzer ao lingo dos anos. No museu Aeroespacial pude tocar numa rocha da Lua, entrar num módulo da estação espacial e ainda fui ao Einstein Planetarium assistir a um filme curto sobre Mundos Inexplorados. Nunca tinha ido num planetário, isso sim é que é 3D, é uma sensação incrível.

E essa foi minha curta passagem pela capital dos Estados Unidos, uma cidade para a qual vale a pena voltar, e espero um dia realizar mais essa façanha :-) . Amanhã começa a tão aguardada Comic Con, e à noite ainda terei a grande chance de conhecer o Ben Cohen. Não fossem minhas pernas estarem tão cansadas de andar, minha cabeça não me deixaria dormir de tanta ansiedade!

9 de outubro de 2012

A viagem dentro da viagem

Como as coisas se modernizam, não? Estou escrevendo este post a bordo do trem que vai me levar para Washington. No momento estou olhando para essa paisagem tão diferente e ao mesmo tempo semelhante a qualquer vista de uma viagem. Assim como não dá pra dizer que o Brasil inteiro é como São Paulo, realmente não dá pra dizer que Nova York resume os Estados Unidos. Os clichês dos filmes, as casinhas de madeiras todas iguais até onde a vista alcança, as cercas pintadas de branco e os gramados de entrada, com as árvores realmente de folhagem verde, vermelha e dourada por causa do outono... É tudo assim mesmo. Não é à toa que tantos estudantes de universidade buscam as cidades grandes depois de saírem das casas dos pais. Mas quem disse que no Brasil é diferente? Basta ir para essas cidades do interior, sei lá, de Minas Gerais, do Mato Grosso, que dá para entender que o deslumbramento é o mesmo.

Quanto a mim? Não sei dizer. Me sinto mais seguro hoje, podendo comprar as coisas sem problemas e entrando nos lugares sem hesitar. Mas é realmente uma lição de humildade ver que, por mais que você estude inglês e leia e veja filmes e ouça músicas, nada prepara para a velocidade com que os nativos falam. Alguns atendentes de loja repetem beeeem devagar, como se você fosse meio lerdo, enquanto nas lanchonetes eles preferem resumir, hehehehe.... Hoje para o almoço eu pedi um sanduíche de pizza de pepperoni - muito bom por sinal, se tiver a chance vou repetir. Mas a moça do atendimento falou um negócio que até agora não sei o que é. Só fui entender quando ela perguntou se eu queria no pão preto ou no pão branco. Pelo menos entendi quando o outro atendente me perguntou dos acompanhamentos, porque consegui evitar que fosse alguma coisa desagradável parar no meio. Acabou ficando bem gostoso mesmo!

Na hora que voltei do almoço, um susto: a companhia de trem me enviou um email dizendo que o trem tinha reservado tinha sido cancelado. Momentos de pânico; tentei ligar para a empresa mas quem disse que me entendi com esses menus de autoatendimento? Se nem em português a gente consegue ficar sem se perder, imagina em outra língua! Acabei arrumando as coisas correndo - lutando para não esquecer nada! - e fui pra estação Pennsilvania. Acabou que a funcionária foi super simpática e me informou que eu poderia embarcar no trem seguinte, apenas 40 minutos após o outro que estava programado. Ufa! Respirei aliviado e ainda deu tempo de conferir onde fica o Javits Center para quando começar a Comic Con na quinta-feira. E o que poderia ter estragado meu dia serviu para dar um gostinho de aventura nessa minha empreitada.

Agora estou na Filadélfia, uma cidade um pouco maior e muito bonita! Com o trem parado, estou vendo algumas crianças jogando numa quadra. Futebol? Não! Hóquei na grama! Só pra lembrar que as coisas são parecias no conteúdo, mas a forma é completamente diferente!

A Chegada

Então é isso, assim completo minhas primeiras 24hs em Nova York. A sensação ainda é de bastante estranheza, mas acho que é mais pelo cansaço e expectativa da vinda do que pela cidade em si.

O voo para cá foi bastante cansativo - apesar da vantagem de ser direto é muito desconfortável ficar 10hs sentado numa cadeira. Nem sei se quem viaja de primeira classe se dá muito melhor, mesmo porque a classe econômica me pareceu bastaaante confortável quando comparada às poucas vezes em que viajei de avião antes. Também tive sorte de serem pessoas agradáveis (ou pelo menos inócuas) ao meu lado, então o único problema foi o meu desconforto e a tendência natural de perder o sono nas primeiras noites em que estou fora de casa.

A chegada em si foi tranquila. A passagem pela alfândega, checagem de passaporte levou cerca de meia hora e nem me perguntaram muita coisa. Nem tiraram todas as minhas digitais, mas acho que foi mais porque meu passaporte e visto já são no modelo novo - ainda bem. No aeroporto, não quis confiar nos caras oferecendo táxi, e acabei reservando um carro particular, que eles chamam de limo - não serve só para limusine, apesar que o mais barato já é um puta de um sedan, um Lincoln. Nem dá para descrever. O motorista, um indiano ou paquistanês chamado Rajit, foi bastante simpático, me mostrou as obras no novo WTC, a ONU, e consegui umas fotos lindas do amanhecer na Ponte do Brooklyn.

O hotel também é bem bacana, o recepcionista também me ajudou super já fazendo o check in desde o dia anterior. Também descobri que no último dia após o checkout eu posso deixar as malas numa área do lobby e pegar só quando for para o aeroporto. Cena engraçada do dia: o recpcionista fazendo mímica para um casal de alemães para explicar como funcionava o chuveiro e não a banheira. Nas palavras dele: "Aqui nós trabalhamos num circo"! Mas eu tentei não rir, porque eventualmente eu também vou fazer alguma pergunta estúpida (ou várias) nesses dez dias.

Mas esse primeiro dia eu tinha reservado mesmo para me aclimatar à cidade, ver como eram as coisas, se eu conseguiria me adaptar ao sistema de Metrô. Embora eu tenha tido uma certa dificuldade com a máquina de venda e para passar o bilhete em si na primeira vez, consegui me orientar superbem nas estações e nas linhas e entradas que são um pouco diferentes, mas não tanto assim do Metrô de São Paulo. O resto do dia foi dedicado às compras mais prementes, uma câmera digital decente e um iPad novo - porque eu também mereço uma extravagância de vez em quando.

A maior dificuldade mesmo foi superar a timidez na hora de comer. Se isso já é uma dificuldade para mim falando português, imagina em outra cidade, em outra língua e sozinho. Na hora do almoço apelei para o mal conhecido e fui comer no Applebee's, não só para comparar com o que eu conhecia como também para comprovar que é mais barato, mesmo na conversão, do que o do Brasil. Já na hora do jantar foi mais complicado, confesso que não me animei a entrar em nenhum dos bares ou restaurantes que vi mais cheios no bairro do SoHo. Acabei comprando um lanche e umas barrinhas para comer em uma Deli e voltei para o hotel por volta das 20h30. O que não foi ruim porque só tinha descansado mesmo por uma horinha à tarde, então deu para me recompor para esse primeiro dia de verdade.

O balanço do dia então é esse: a ficha ainda não caiu de todo, mas estou aqui, e essa realidade é imutável. O mundo ficou maior.

23 de janeiro de 2012

Os primeiros 30

Eu sempre achei que quando chegasse aos 30 saberia todas as respostas. Agora que cheguei percebo que ainda nem sei as perguntas. Segue o jogo.

5 de janeiro de 2012

Grande Irmão

Ontem quando estava voltando para casa foi divulgada a lista dos participantes do BBB deste ano. Uma mulher que eu sigo no twitter perguntou pra geral por que que as pessoas gostavam tanto do Big Brother. Ela ficou meio puta por conta de respostas como: "porque tem que ver" ou "porque todo mundo vê", mas acho que, da maneira limitada delas, essas pessoas estavam falando algo importante. É como fazer parte de um grupo. Como o programa conquistou uma imensa audiência, todo mundo que assiste tem sempre assunto certo para falar nas reuniões em barzinhos, festas, etc. Agora com o auge do twitter e facebook, muito mais... Então dá essa identidade pra um monte de gente se sentir parte de um graaaande clube. E ainda tem o outro lado, o clube dos pseudointelectuais que acham isso entretenimento massificado, que não vale nada, que emburrece.

No começo eu assistia por conta da novidade, porque realmente o programa era inovador, embora tivesse alguns elementos do Real World da MTV que eu gostava bastante também. Depois, acompanhei os seguintes porque meu pais gostava, então era uma ligação que a gente tinha, dava pra comentar com ele o programa do dia e tals. Era um elo, sabe? Depois veio essa onda de blogs de internet fazerem humor com o BBB, e hoje em dia é muito mais fácil - e divertido para mim - acompanhar por esses sites. E assim caminha a humanidade, certo? Não é nada que me emburreça, ou prejudique meu trabalho, então seguimos tocando. E de olho.

4 de janeiro de 2012

Face do Mal

Ontem tive uma amostra do poder das redes sociais para o mal. Uma parente de uma amiga minha (difícil escrever isso sem dar o nome aos bois) tem um filho, a criança tem menos de 5 anos. Pra resumir a história, os pais nunca moraram juntos, a mãe é do interior e o pai não aceitava a criança no começo. Como cresceu e ficou a cara dele, resolveu assumir. E, como ele sempre teve mais condições materiais que a mãe, e uma diferença de idade de mais de 7 anos, decidiu criar o filho. Na casa dos avós paternos. A mãe, como tem menos formação/informação/capacidade/sei lá, acabou aceitando.

Bom, a despeito de tooooda essa coisa que eu não tenho como saber a realidade, a mãe postou ontem no Facebook que estava com muitas saudades da criança. Qual não foi meu choque ao ver a avó do menino responder à atualização do status com o pior comentário que eu já vi alguém fazer. Colo aqui em quote:

nao se preocupe,ele esta bem....agora a falta com certez vc deve sentir,ele é demais,faz a gente feliz o tempo todo,nao dá nenhum trabalho..

Sério, achei de uma crueldade essa frase, de um mau gosto sem tamanho, uma falta de respeito. Nunca me adaptei bem à essas redes sociais, nem por causa da exposição, sempre achei que era mais uma vitrine para você "ser gostado" sem nenhuma profundidade. Mas com essa agora revi meu conceito. Pode ser algo muito perigoso, e machucar mesmo as pessoas.

Claro, eu sei que, na Internet e nas redes sociais especificamente as coisas funcionam mais ou menos como com vampiros, só entram se você convidar, mas ainda assim é sempre um trauma ver como o ser humano pode ser mesquinho, esse lado da natureza tão pouco bonito de se ver que de quando em vez mostra as caras...

3 de janeiro de 2012

Pass-a-porté

Hoje fui retirar meu passaporte, que tinha decidido tirar com uma amiga do trabalho no ano passado. Não que meus planos envolvam viajar para o exterior nos próximos meses, acho que nem rola este ano, mas é legal saber que, se por acaso eu resolver ir, e juntar dinheiro para tanto, é só ir. Bom, exceto pros Estados Unidos, mas quem sabe até lá a necessidade do visto seja extinta. Após minha ida pra Buenos Aires, que foi a realização de um sonho, é claro, muita coisa mudou. Aprendi muito sobre mim mesmo, principalmente. Quer dizer, encarei coisas sobre mim que são muito legais, e outras que nem tanto. Sei lá, ainda preciso assimilar tudo e o post não tá saindo como eu queria. Mas o centro da questão é que, como eu disse anteontem, quero fazer o que eu quero, assim que descobrir o que eu quero. E agora dei mais um passo nessa direção. Espero seguir ainda essa trilha...

2 de janeiro de 2012

Faltando uma peça

Primeiro dia de trabalho do ano, estranhamente atípico. Foi produtivo, bastante coisas caíram no lugar certo. Um pouco de sorte, eu poderia dizer em outros tempos, mas será mesmo? Ou será que já estou fazendo isso há tempo suficiente pra fazer julgamentos corretos e me concentrar com o que é realmente necessário e não perder tempo me preocupando com as coisas menores? Hmmmm... Tomare que seje. De qualquer maneira, no fundo ainda estou com uma sensação de que algo se perdeu na minha vida, e ainda não consegui achar algo para encaixar no lugar. O que será?

1 de janeiro de 2012

Vini, Vidi, Verão.


E chegou 2012. Sem grandes barulhos, sem grandes explosões, sem grandes promessas. Mas também sem ansiedades, sem frustrações, sem dar murro em ponta de faca. Neste ano quero chegar aos 30 com leveza. Quero fazer o que eu quero, assim que descobrir o que é que eu quero. E sem me cobrar, e procurando cobrar um pouco menos dos outros aquilo que eles não podem, ou não querem, dar. Em fim, deixar a primavera da minha vida e entrar com os dois pés na plenitude do verão.

30 de setembro de 2011

Dia 30 - Uma música que eu ouvia nessa época no ano passado



Glee - Last Christmas

Bem, por uma pequena trapaça de minha parte, estou terminando este meme em dezembro, então, no último fim de ano, eu ouvi muito o álbum de Natal de Glee. Das músicas desse album, destaca-se Last Christmas, que, quem diria, era do Wham! E ficam aqui os votos pra que os natais dos próximos anos sejam cada vez melhores do que os anteriores.

29 de setembro de 2011

Dia 29 - Uma música da minha infância



Abrindo uma exceção e colocando a única música brasileira (mesmo porque, nessa idade eu ainda não ouvia música estrangeira). Mas é uma versão nacional, descobri muitos anos depois, então encaixa-se com as outras. Ouvi muuuuuito esse LP (sim, sou da época do vinil, good times).

Pronto. Agora essa música não sai da minha cabeça nunca mais...

28 de setembro de 2011

Dia 28 - Uma música que faz eu me sentir culpado



Unsexy, Alanis Morissette.

Essa música sempre me pega no finalzinho, quando ela fala "When will I start healing, baby? When will I start deserving, baby? When will I start staying with myself?" Fora que, né? "I'm thirteen again, am I thirteen for good?" também é próximo demais pro meu gosto. :-/

26 de setembro de 2011

Dia 26 e 27 - Uma música que eu sei tocar / gostaria de poder tocar



Juntando dois posts em um, porque não sei tocar nem campainha direito. Estava buscando uma versão boa de Sway, e encontrei essa de uma cantora japonesa chamada Sooyoung, e curti muito. Apesar da plateia me dar medo, claro...

25 de setembro de 2011

Dia 25 - Uma música que me faz rir



Lilly Allen - Fuck You.

Nada como uma mensagem edificante escrita e cantada de maneira irreverente pra me fazer rir. Ah, sim, escolhi esse vídeo porque me surpreendi com a Lilly Allen cantando ao vivo. Muito melhor do que eu esperava.

24 de setembro de 2011

Dia 24 - Uma música para tocar no meu funeral



Se a Vida É, do Pet Shop Boys.

Essa é meio mórbida - não a música, a ideia do meme. Mas acho que essa canção passa uma boa mensagem. Na verdade, não gosto nem de pensar em funeral, acho que já tive contato demais com essa certeza única da existência pra ficar ainda me concentrando nisso. A vida é para os vivos!

23 de setembro de 2011

Dia 23 - Uma música que eu gostaria que tocasse no meu casamento



Tudo bem que agora tá legalizado o casamento, mas eu não tenho nem planos remotos de me casar... Ainda mais que falta o principal, né? Um candidato a par... De qualquer modo, apesar da música ser batida, ela realmente mexe comigo. SE um dia eu casar, eu quero essa música tocando na festa. Quem sabe um dia eu não ache até alguém para quem cantá-la?

22 de setembro de 2011

Dia 22 - Uma música para ouvir quando estou triste



Tudo bem que escolheram essa música pra Pereirão na novela, mas é a maior música de fossa que surgiu nos últimos tempos. Outra forte candidata é My Tears Dry on Their On e Black to Black da Amy Winehouse. Mas a Adele ganha essa no final.

20 de setembro de 2011

Dia 20 - Uma música para ouvir quando estou irritado



Call Me When You're Sober, do Evanescence.

Qualquer música do Evanescence é ótima pra se ouvir e desopilar o fígado. Mas essa é uma das melhores. E eu acho a Amy Lee linda. Pronto, falei.

19 de setembro de 2011

Dia 19 - Uma música do meu album favorito



Black Burning Heart, do Keane.

Essa vai ser a versão ao vivo, mas a de estúdio é grandiosa. Ótima letra, e o Keane é irrepreensível, né? Me arrependo até hoje de não ter ido no show. Acho que vale a máxima: é melhor se arrepender por algo que tenha feito do que por algo que deixou de fazer... 

18 de setembro de 2011

Dia 18 - Uma música que eu gostaria de ter ouvido no rádio



I Follow Rivers - Lykke Li

Essa eu conheci por Glee e, se não fosse pela série, nem saberia que a artista existe. E a letra da música é bem forte, o clipe tem uma fotografia fantástica.

17 de setembro de 2011

16 de setembro de 2011

Dia 16 - Uma música que eu gostava mas agora detesto

Minha relação com a Katy Perry é esquisita. Enquanto tem músicas, como E.T., que eu detestei da primeira vez mas agora adoro, tem essa Hot N Cold que eu adorava nas primeiras vezes, mas agora é insuportáaavel. I Kissed a Girl idem.

15 de setembro de 2011

Dia 15 - Uma música que me descreve

Essa é fácil, e vou deixar a letra novamente falar por si. Só pontuo que o próprio título da música já quer dizer muita coisa:

14 de setembro de 2011

Dia 14 - Uma música que ninguém imaginaria que eu gosto

Essa é boa para ouvir naqueles dias em que parece que nada dá certo e você precisa dar uma chacoalhada nas coisas.

13 de setembro de 2011

Dia 13 - Uma música que eu gosto mas tenho vergonha

Putz, essa é tosca, tosca, tosquíssima. O-Zone, Dragostea Din Tei. Fora que, né? Foi a inspiração pro Latino fazer a festa no apê!!! Mas admito que, nos poucos meses antes disso, dancei muito na Tunnel essa música, e por isso me afeiçoei :-)

12 de setembro de 2011

Dia 12 - Uma música de uma banda que eu odeio

Bom, eu não ODEIO nenhuma banda, muito forte. Mas sempre achei o U2 pretencioso demais pra tudo que eles fazem, e o Bono com essa pose de messias, engajado, politizado, blergh. Me irrita até a alma. Contudo, vez ou outra eles fazem uma música que tem um impacto, e é essa, Walk On, que eu escolho por aqui. Excelente.

10 de setembro de 2011