23 de janeiro de 2012

Os primeiros 30

Eu sempre achei que quando chegasse aos 30 saberia todas as respostas. Agora que cheguei percebo que ainda nem sei as perguntas. Segue o jogo.

5 de janeiro de 2012

Grande Irmão

Ontem quando estava voltando para casa foi divulgada a lista dos participantes do BBB deste ano. Uma mulher que eu sigo no twitter perguntou pra geral por que que as pessoas gostavam tanto do Big Brother. Ela ficou meio puta por conta de respostas como: "porque tem que ver" ou "porque todo mundo vê", mas acho que, da maneira limitada delas, essas pessoas estavam falando algo importante. É como fazer parte de um grupo. Como o programa conquistou uma imensa audiência, todo mundo que assiste tem sempre assunto certo para falar nas reuniões em barzinhos, festas, etc. Agora com o auge do twitter e facebook, muito mais... Então dá essa identidade pra um monte de gente se sentir parte de um graaaande clube. E ainda tem o outro lado, o clube dos pseudointelectuais que acham isso entretenimento massificado, que não vale nada, que emburrece.

No começo eu assistia por conta da novidade, porque realmente o programa era inovador, embora tivesse alguns elementos do Real World da MTV que eu gostava bastante também. Depois, acompanhei os seguintes porque meu pais gostava, então era uma ligação que a gente tinha, dava pra comentar com ele o programa do dia e tals. Era um elo, sabe? Depois veio essa onda de blogs de internet fazerem humor com o BBB, e hoje em dia é muito mais fácil - e divertido para mim - acompanhar por esses sites. E assim caminha a humanidade, certo? Não é nada que me emburreça, ou prejudique meu trabalho, então seguimos tocando. E de olho.

4 de janeiro de 2012

Face do Mal

Ontem tive uma amostra do poder das redes sociais para o mal. Uma parente de uma amiga minha (difícil escrever isso sem dar o nome aos bois) tem um filho, a criança tem menos de 5 anos. Pra resumir a história, os pais nunca moraram juntos, a mãe é do interior e o pai não aceitava a criança no começo. Como cresceu e ficou a cara dele, resolveu assumir. E, como ele sempre teve mais condições materiais que a mãe, e uma diferença de idade de mais de 7 anos, decidiu criar o filho. Na casa dos avós paternos. A mãe, como tem menos formação/informação/capacidade/sei lá, acabou aceitando.

Bom, a despeito de tooooda essa coisa que eu não tenho como saber a realidade, a mãe postou ontem no Facebook que estava com muitas saudades da criança. Qual não foi meu choque ao ver a avó do menino responder à atualização do status com o pior comentário que eu já vi alguém fazer. Colo aqui em quote:

nao se preocupe,ele esta bem....agora a falta com certez vc deve sentir,ele é demais,faz a gente feliz o tempo todo,nao dá nenhum trabalho..

Sério, achei de uma crueldade essa frase, de um mau gosto sem tamanho, uma falta de respeito. Nunca me adaptei bem à essas redes sociais, nem por causa da exposição, sempre achei que era mais uma vitrine para você "ser gostado" sem nenhuma profundidade. Mas com essa agora revi meu conceito. Pode ser algo muito perigoso, e machucar mesmo as pessoas.

Claro, eu sei que, na Internet e nas redes sociais especificamente as coisas funcionam mais ou menos como com vampiros, só entram se você convidar, mas ainda assim é sempre um trauma ver como o ser humano pode ser mesquinho, esse lado da natureza tão pouco bonito de se ver que de quando em vez mostra as caras...

3 de janeiro de 2012

Pass-a-porté

Hoje fui retirar meu passaporte, que tinha decidido tirar com uma amiga do trabalho no ano passado. Não que meus planos envolvam viajar para o exterior nos próximos meses, acho que nem rola este ano, mas é legal saber que, se por acaso eu resolver ir, e juntar dinheiro para tanto, é só ir. Bom, exceto pros Estados Unidos, mas quem sabe até lá a necessidade do visto seja extinta. Após minha ida pra Buenos Aires, que foi a realização de um sonho, é claro, muita coisa mudou. Aprendi muito sobre mim mesmo, principalmente. Quer dizer, encarei coisas sobre mim que são muito legais, e outras que nem tanto. Sei lá, ainda preciso assimilar tudo e o post não tá saindo como eu queria. Mas o centro da questão é que, como eu disse anteontem, quero fazer o que eu quero, assim que descobrir o que eu quero. E agora dei mais um passo nessa direção. Espero seguir ainda essa trilha...

2 de janeiro de 2012

Faltando uma peça

Primeiro dia de trabalho do ano, estranhamente atípico. Foi produtivo, bastante coisas caíram no lugar certo. Um pouco de sorte, eu poderia dizer em outros tempos, mas será mesmo? Ou será que já estou fazendo isso há tempo suficiente pra fazer julgamentos corretos e me concentrar com o que é realmente necessário e não perder tempo me preocupando com as coisas menores? Hmmmm... Tomare que seje. De qualquer maneira, no fundo ainda estou com uma sensação de que algo se perdeu na minha vida, e ainda não consegui achar algo para encaixar no lugar. O que será?

1 de janeiro de 2012

Vini, Vidi, Verão.


E chegou 2012. Sem grandes barulhos, sem grandes explosões, sem grandes promessas. Mas também sem ansiedades, sem frustrações, sem dar murro em ponta de faca. Neste ano quero chegar aos 30 com leveza. Quero fazer o que eu quero, assim que descobrir o que é que eu quero. E sem me cobrar, e procurando cobrar um pouco menos dos outros aquilo que eles não podem, ou não querem, dar. Em fim, deixar a primavera da minha vida e entrar com os dois pés na plenitude do verão.