4 de janeiro de 2012

Face do Mal

Ontem tive uma amostra do poder das redes sociais para o mal. Uma parente de uma amiga minha (difícil escrever isso sem dar o nome aos bois) tem um filho, a criança tem menos de 5 anos. Pra resumir a história, os pais nunca moraram juntos, a mãe é do interior e o pai não aceitava a criança no começo. Como cresceu e ficou a cara dele, resolveu assumir. E, como ele sempre teve mais condições materiais que a mãe, e uma diferença de idade de mais de 7 anos, decidiu criar o filho. Na casa dos avós paternos. A mãe, como tem menos formação/informação/capacidade/sei lá, acabou aceitando.

Bom, a despeito de tooooda essa coisa que eu não tenho como saber a realidade, a mãe postou ontem no Facebook que estava com muitas saudades da criança. Qual não foi meu choque ao ver a avó do menino responder à atualização do status com o pior comentário que eu já vi alguém fazer. Colo aqui em quote:

nao se preocupe,ele esta bem....agora a falta com certez vc deve sentir,ele é demais,faz a gente feliz o tempo todo,nao dá nenhum trabalho..

Sério, achei de uma crueldade essa frase, de um mau gosto sem tamanho, uma falta de respeito. Nunca me adaptei bem à essas redes sociais, nem por causa da exposição, sempre achei que era mais uma vitrine para você "ser gostado" sem nenhuma profundidade. Mas com essa agora revi meu conceito. Pode ser algo muito perigoso, e machucar mesmo as pessoas.

Claro, eu sei que, na Internet e nas redes sociais especificamente as coisas funcionam mais ou menos como com vampiros, só entram se você convidar, mas ainda assim é sempre um trauma ver como o ser humano pode ser mesquinho, esse lado da natureza tão pouco bonito de se ver que de quando em vez mostra as caras...

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