29 de setembro de 2008

Uma Nova Primavera

Se o mês de Agosto foi de cultivar o positivismo, o de Setembro foi de colocar à prova essa nova atitude. Fora alguns tropeços no trabalho, algumas decepções corriqueiras e momentos de estresse (nada além do normal), o alto astral se manteve constante. Prevejo alguns desafios nessa área em Outubro, mas desafios estão aí para serem superados. Ou assim diz a teoria.

Em casa, as coisas estão bem. Compramos as janelas, finally, e elas começarão a ser instaladas na semana que vem. Está dentro do orçamento, mas preciso me controlar agora esses dois meses para não meter os pés pelas mãos. Minha mãe recebeu boas notícias, também. Não vai precisar fazer o tratamento de radiodoterapia novamente (apesar da consulta de retorno com a médica ser só no sábado), e também conseguiu a carteirinha da SPTrans pra não pagar mais condução.

No coração... bem, falo disso mais tarde. Ou em outro post. Questões do coração são sempre complicadas pra falar. Resumo da ópera: estou bem, pronto pra outra. Aliás, prontíssimo, vamos ver o que rola esta semana. Sabe como é, mês novo, vida nova.

26 de setembro de 2008

Ressurgir das Cinzas

Meio que continuando o post anterior, tenho pensado muito nos últimos dias (acho que o mês de setembro foi realmente de analisar todas as relaçõe), e cheguei a alguma conclusões interessantes. A primeira delas é: o povo gosta é de incenso. Que tenha alguém por perto - sempre - para falar de como as coisas são difíceis, de como se sofre, de como se luta e ninguém reconhece. Porra, será que não dá pra mexer a bunda da cadeira e tentar mudar? E olha que eu sou um insatisfeito de marca maior, hein? Falo com conhecimento de causa. Mas tenho procurado mudar essa tendência. Ah, e antes que eu me esqueça, as pessoas também querem platéia pras coisas boas, viu? Não falo a respeito de você ficar feliz pelas conquistas dos outros, falo de você ser obrigado a falar "Ooh" e "Aah" pra cada fato corriqueiro, sendo que a pessoa nem se interessa em perguntar se você está bem!

E não vamos falar de resultados aqui, porque não é toda vez - ou melhor dizendo, quase nunca - que as coisas saem como a gente planeja. É tudo questão da jornada. Do processo de assimilar novas idéias, mudar de idéias, admitir que uma idéia estava errada e corrigí-la, ou retomar algo que não estava certo, mas era dos males o menor... Tudo isso é a maior demonstração de coragem que se pode ter notícia. E de que, não importa a queda, a gente tem que aprender a se levantar.

p.s.: Esse é o tema da tatuagem que eu fiz, a Fênix, como está no desenho: Pra tudo há um recomeço nessa vida. Nunca se repete da maneira exata, mas ele aparece.

19 de setembro de 2008

It's Human Nature

Depois de várias semanas boas, por falta de melhor palavra para descrever essa não foi tão boa. Não pela escassez de notícias animadoras. Minha mãe não vai precisar fazer uma segunda radiodoterapia, e também conseguiu a carteira da SPTrans para não pagar mais condução na cidade. Boa notícia para quem tem hérnia de disco e não pode se locomover a grande distâncias à pé sem que a coluna manifeste a dor.

No trabalho, as coisas continuam caminhando. Muitas coisas para cuidar, três contas diferentes para eu dividir o meu tempo, e gerando resultados para todas, e isso é bom. Deu pra reorganizar as coisas para a próxima semana, então não devo ficar com essa sensação de sufocamento, de material se acumulando em minha mesa.

Acho que o problema é mais geral... Uma estranheza com a natureza humana. Nessa minha jornada em busca do auto-conhecimento e auto-aceitação, já percebi que algumas regras se fazem necessárias, e elas são proibitivas:

A - Não se preocupar com o que não está no seu poder mudar;
B - Não esperar das pessoas aquilo que elas não estão preparadas para oferecer.

Com essas duas orientações em mente dá pra você caminhar um longo caminho antes de enfrentar problemas. O único efeito adverso, aquele que você precisa tomar cuidado, é não se surpreender com as pequenas mesquinhezas do ser humano. Porque as pessoas são assim, meio que regridem para um estado anterior à civilidade, à educação, à consideração quando querem provar sua superioridade sobre os outros. Pra se mostrarem competentes, mais bonitas, mais ricas, (melhores, enfim), precisam evidenciar as falhas dos outros... e tudo sem admitir uma manchinha sequer na fachada! Taí uma coisa que eu procuro evitar antes de tudo.

12 de setembro de 2008

Passos novos para a velha dança

Oops... I did it again. Sim, amigos, deixei alguém se aproximar, e me dei mal... Quer dizer, não tão mal quanto das últimas vezes, isso eu hei de conceder. O carinha eu nem cheguei a encontrar, então foi uma coisa assim, meio virtual... Mas tem um lado positivo nessa história, por incrível que pareça: desta vez consegui demonstrar claramente minha posição, manter em foco o que eu quero e busco numa relação, e deixar bem exposta a minha insatisfação.

E daí que o cara deu pra trás, mudou de idéia, não me ligou, e ainda quis inventar desculpa de que "estava sem crédito"? Que se dane, eu sei que fui sincero, estava a fim de que desse certo. E, no meio do caminho, ainda pude sonhar acordado, imaginar como teria sido bom. Já tá mais do que na hora de transformar essa minha imaginação fértil em aliada. Expectativa: se não pode vencê-la, junte-se a ela!

10 de setembro de 2008

Cinzento

Me sinto tão só... tão cinza, como um coadjuvante na minha própria vida... Amigos ausentes, amores que morrem tão logo nascem, rotina que me pesa, preocupações que não se afastam... Quero me isolar, quero gritar... Quero estender a mão e saber que alguém está do lado... Quero dar vazão a essa correnteza de sentimento que guardo dentro de mim há tanto tempo, sem testemunhas, violenta combinação de paixões reprimidas por toda uma vida... Quero implodir...

7 de setembro de 2008

Um Ano Depois...

É isso aí, um ano de blog. Acho que só consegui chegar nessa marca com o antigo Rien, e olha que eu estava lendo os arquivos esses dias dos blogs anteriores, e boa parte era mentira... Isso mesmo, alguns posts que eu escrevia não tinham acontecido. Não sei por que tinha essa necessidade, de maquiar os acontecimentos, na tentativa de torná-los mais interessantes para quem os lesse. Paranóia, teu nome é Fernando!

Relendo o que eu escrevi aqui no último ano, posso ver o quanto, por falta de expressão melhor, amadureci, não só no mundo real, mas também em usar este meu espaço, meu canto, meu refúgio, como um repositório sincero das coisas boas e não-tão-boas que me acontecem.

E um brinde a mais um ano de confissões, desabafos, piadas, brincadeiras, ironias, trocadilhos, anglicanismos, figuras de linguagem, ensaios, letras de músicas, idas a cinema, livros, reclamações, lamúrias, mágoas, brigas, desapontamentos, alegrias, realizações, romances, conhecimento, lazer, trabalho, saúde, família, amigos, amores, acidentes, planos, constatações, reflexões, nostalgia, e esse tão buscado e tão efêmero estado de espírito que chamamos de felicidade.