25 de setembro de 2007

A Volta ao Cinema


milênios eu não assistia a um musical, e nunca no cinema, mas quebrei esse tabu no sábado com Hairspray - Em Busca da Fama. E que ótima surpresa, o filme é excelente! Despretensioso e divertido, com um elenco o mais bem escolhido possível, uma mensagem que é impossível não nos identificarmos e músicas que não saem de nenhuma playlist que se preze.

Admito que estava cético quanto ao inve$timento da entrada, porém logo o número de abertura, Good Morning Baltimore, interpretado pelo achado que é a Nikki Blonsky, foi um tapa na cara do meu cinismo. Daí em diante foi só relaxar e apreciar os números.

Michelle Pfeiffer, linda como sempre, e um pouquinho dura (o que caiu como uma luva para o papel), arrasa no mambo.

James Marsden, pouco conhecido pelo seu papel em X-Men como Ciclope, mostrou que tem muito mais do que um rosto e um corpo lindo. Também tem uma voz memorável, e eu fico imaginando se ele tem algum defeito. Deve ter pelo menos uma unha encravada.

Zac Efron, a despeito dos boatos de que suas músicas sejam dubladas, realmente mostra que vai além de High School Musical. Mas a revelação dos adolescentes é mesmo Elijah Kelley, com uma voz poderosa que vai levá-lo longe, na minha humilde opinião.

Amanda Bynes me surpreendeu também, o que a essa altura já não era surpresa nenhuma. Já gostava das caras e bocas que ela fazia na série What I Like About You, mas o timing para comédia da garota é fantástico. E ela não faz feio ao cantar, não!

Christopher Walken, mostrou que arrasa também em filmes. Quem não lembra do clipe Weapon of Choice, de Fatboy Slim, com o ator dançando pelo ar em um hotel vazio? Pois ele está classudo também em Hairspray.

John Travolta, pasmem, não exagerou na dose no papel de Edna Turnblad, a mãe da personagem principal. Você realmente acredita que debaixo daquela maquiagem toda existe mesmo uma mulher, doce e sonhadora. Mas ele ainda dança divinamente, pode apostar.

Para encerrar, que já tá ficando longa essa lista, Queen Latifah. Esqueçam (ou pelo menos desconsiderem) o que ela fez em Chicago. Como Mottormouth Mabelle (duvido que haja um nome melhor do que esse), ela eleva o filme a uma nova categoria de qualidade. E dela, é claro, o melhor número, com o hino pela igualdade I Know Where I've Been.

Falar mais estragaria o final, mas da próxima vez eu falo mais da mensagem do filme (sim, tem uma moral da história, mas o que se espera de um musical?). E tentar passar um pouquinho do motivo pelo qual esse filme vai entrar para a minha história.

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