4 de dezembro de 2008

Lembretes

Incrível, eu ando tão atarantado com as coisas, que simplesmente não consigo me decidir quanto ao que escrevo aqui. Foram tantos altos e baixos nos últimos dias que estou com vertigem. Vou tentar cobrir o máximo de assuntos aqui, com um mínimo de texto pra não ficar (tão) chato. Espero que dê certo.

Trabalho. Estamos instalados no novo escritório. A estrutura é fantástica. Tanto em termos de facilidade na minha viagem diária quanto em opções de almoço, farmácia do lado, banco no saguão do prédio... Uma Saraiva me esperando todo dia e a Nobel da João Cachoeira logo ali! Não tenho do que reclamar nesse sentido. Só aquela partezinha meio chata das pessoas que atrapalha um pouco. Mas, como um amigo meu sempre diz, é bom sair da zona de conforto, a gente se sente desafiado a buscar o melhor caminho. E eu estou tentando achar o meu.

Amor. Oh, l'amour... A gente vê o que acontece com as pessoas próximas de nós e tem horas em que só conseguimos pensar em termos de Eu, Eu, EU. Ainda mais que eu tenho um sério problema: vi por trás do véu, e sei como, na sociedade de hoje, a gente condiciona a nossa felicidade à percepção do outro. A gente só consegue ver nosso valor se algum outro nos diz. Só nos sentimos relevantes quando isso é corroborado por uma pessoa de fora. E Deus! Como faz falta essa confirmação. Essa afirmação!!

Momento confessions, já que eu falei disso nos últimos posts, e tem a ver com as duas questões, no trabalho e no afeto: preciso lembrar a mim mesmo do meu valor! Escutar o silêncio que há em mim e isso bastar, como diz a Ana Carolina. Meu empenho é meu escudo, preciso me lembrar de que as pessoas não estão aqui, nesse escritório, pra atrapalhar o meu trabalho (Fábio, eu guardei essa!). Minha personalidade, meu comportamento, é interessante por si só, está formado. Não adianta eu tentar mudar, adequar ao que eu ACHO que se espera de mim. Eu SOU (Né, Cá?).

Em resumo, não adianta eu achar que as pessoas pensam como eu, ou que eu consigo adivinhar o que se passa na cabeça do ser humano. É só eu me lembrar da resolução que tomei lá atrás, em Agosto: Desencanar!

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