9 de agosto de 2010

Emprego bom, emprego mau

Hoje foi uma continuação da provação que tem sido os últimos dias no trabalho. Mas qual trabalho não é uma provação? Se inventaram, eu gostaria de mandar meu currículo com urgência. Além do meu chefe que fica munido de coragem apenas atrás de um teclado, e quando está a três estados brasileiros de distância, tive que desabar da cama às 5hs da manhã para um café da manhã em um cliente novo, em uma grande corporação, naqueles escritórios chiques da Faria Lima.

Sempre fico intimidado quando vou nessas empresas. Acho que é resquício do colegial, e essa primeira sensação sempre vai me acompanhar. Procuro combater essa tendência pensando que, por mais diferentes que sejam as histórias, personalidades, capacidades, aparências, estamos todos ali, naquele mesmo momento, no mesmo lugar, então, de um jeito de outro, estou em posição de igualdade a todos lá. Mas é um esforço, sempre é. Amanhã tem outro evento, mas pelo menos saio acordo uma hora depois (6hs da manhã!) e é em um cliente que já atendo desde o começo do ano. Logo, falta praticar mais o desapego, mas eu estou trabalhando nisso.

Só retomando um pouquinho o fio da meada, eu sei que reclamo demais das coisas às vezes, mas gosto de repetir aqui que esse já é meu sétimo emprego, e tenho plena consciência de que a vida não é um mar de rosas. E, comparado ao emprego das pessoas mais próximas a mim, como minha irmã e meus amigos, é uma maravilha. Só de eu poder me assumir no trabalho, e não aguentar piadinhas de turbas de héteros, já vale aguentar muito do estresse atual. Qualquer dia crio coragem pra escrever a respeito, mas sofrer bullying nunca mais!

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