29 de agosto de 2010

Tempus Fugit

Nos últimos dias tenho tentado retomar o contato com a rotina, restabelecer algum sentimento de que as coisas caminham para alguma direção. Já não estou tão revoltado com o fato das pessoas terem vida própria (eu sei, cada ideia que me surge, hã?), e que o universo não gira ao meu redor. Já li em algum lugar que somos todos protagonistas de nossas próprias peças, mas isso não quer dizer que o roteiro seja fechado, afinal o fator Desígnio é o que diferencia a Arte da Realidade que ela imita, não? Ou seja, não adianta fazer planos que dependam de outras pessoas, ou querer antecipar cada movimento alheio como se o mundo fosse um imenso tabuleiro de xadrez.

Paralelo a isso, encarei a verdade entre essa vontade de sair e curtir o mundo lá fora, e a necessidade de me isolar em casa. Claro, não é um processo simples, de fácil solução, mas o principal benefício de ter encarado e reconhecido que essa contradição existe é que eu pude me dar algo precioso: tempo. Tempo para refletir, tempo para sentir realmente o que eu desejo e tempo para poder agir sem medo dos resultados, uma vez que eu tenha certeza do que eu quero. A esperança em dias melhores do post abaixo será fundamental para os próximos dias. Que venha setembro!

Um comentário:

Antonio de Castro disse...

isso de se isolar e querer curtir o mundo lá fora.

li com atenção pra ver se era mais ou menos o q eu to sentindo

é estranho.