25 de dezembro de 2010

Um rápido olhar pelo retrovisor - parte1

E então chegou e passou o Natal, agora é a última semana do ano, de recesso no trabalho, descanso, planejamento e refletir sobre tudo o que passou e o que dá para melhorar... e depois começar tudo de novo. Mas não posso mesmo dizer que 2010 foi ruim, embora tenha tido muita coisa inesperada. Aliás, lidar com o inesperado de maneira menos ansiosa e preocupada já foi um diferencial. Nem sempre bem sucedido, é verdade, mas ainda assim, válido. Como eu tinha dado um tempo no blog no primeiro semestre, vai ser um pouco difícil relembrar esse período, mas dá pra puxar pela memória os principais pontos. Simbora!

O ano no trabalho se iniciou com a saída de um dos assessores do escritório, momento em que eu assumi uma conta que ele atendia há 5 anos. Também entrou uma estagiária no lugar dele, e tive a gratificante experiência de transmitir um pouco do que aprendi desde que me formei e como eu acho que as coisas devem ser feitas. Essa tônica continuou até o meio do ano, com uma certa ênfase do meu chefe em querer que eu assumisse uma coordenação sem uma declaração oficial da parte dele. Com a saída de outra assessora em setembro isso ficou mais evidente. A equipe se expandiu, e depois se contraiu: tive de passar pela saia justa de mandar um estagiário embora. Não que não fosse justo, afinal ele marcou muita bobeira, mas ainda assim foi difícil passar por essa conversa. Ainda mais que eu sempre procurei evitar conflitos.

Agora nos últimos três meses, a velocidade dos acontecimentos foi estonteante. Saída de clientes e a chegada de outros foi o que mais marcou. Muitos momentos de vitórias também, em que eu soube aproveitar a oportunidade do momento. Claro que nem tudo é perfeito, tenho essa mania de acreditar na propaganda dos outros, que só mostram os bons acontecimentos e escondem os ruins do trabalho. Momentos de desatenção e desânimo, sobretudo. Mas acho que é contornável, se eu souber ser menos crítico e confiar que os resultados que eu já apresentei, a reputação que eu construí nestes três últimos anos não é nada para se desprezar.

Paralelo a isso, o plano material também esteve bem satisfatório, apesar de minhas contas ameaçarem sair do controle algumas vezes no ano. No geral, mantive uma estabilidade, mas os projetos grandiosos para 2011 me levam a pensar melhor em minhas finanças, para poder realizar alguns sonhos de longa data, que fatalmente exigirão um capital maior e um controle maior dos impulsos também. Se os últimos dias foram alguma indicação, será algo perfeitamente possível, visto que o impulso por gastar esteve no nível mais baixo de que consigo me lembrar, apesar de livre de amarras. Será finalmente a maturidade e a cautela batendo à porta? Serão benvindas, é claro, mas prefiro ver para crer....

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