27 de dezembro de 2010

Um rápido olhar pelo retrovisor - parte2

Não posso dizer que o ano trouxe exatamente os resultados que eu esperava no aspecto afetivo (por mais que eu me negue a confessar que esse desejo sempre está ali no fundo) - leia-se: arrumar um namorado. Descontando isso, foi um período para eu me cuidar mais, me conhecer melhor, saber o que eu espero dessa vida e por que eu faço muitas das coisas que eu faço. A terapia foi uma boa ajuda nisso, embora eu ainda fique com a sensação de fracasso que me persegue. Aliás, essa sensação é mais forte nessa área, mas está presente nas outras também. Estou lendo um livro que fala sobre isso, mas é assunto para um outro post.

Este ano não me senti atraído, nem apaixonado por ninguém. Tive uma queda por um cara lindo que era caixa de supermercado, mas que logo no começo do ano tinha sido transferido, então era uma vez. No meio do ano, vítima de um acesso ou coisa parecida, decidi desenterrar uma paixonite do ano passado, para ver se esse negócio de dar uma segunda chance e arriscar e "o não eu já tenho" funciona. Nem preciso comentar o resultado, não é? Ficou provado para onde leva o caminho feito pelas boas intenções...

Com os amigos as coisas estiveram tranquilas na maior parte do tempo, só nos últimos meses do ano senti uma esfriada nas relações, uma falta de empatia e de comunicação que me fizeram acender o alerta laranja. Esta tem sido uma fase de reavaliação, não das amizades em si, coisa que eu prezo bastante, mas o fato como eu lido com as amizades mesmo, meu papel na conjuntura das coisas, minha atitude em relação à vida. Como diz a música da Alanis, "embora eu saiba quem eu não sou, ainda não sei quem sou".

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