17 de maio de 2011

Enfim maduro?

Os últimos dias têm sido significativos, cheios de lições e situações que estão me levando a pensar. Tanto com as coisas de família, como trabalho, como as relações com amigos e potenciais amores, eu tenho percebido uma certa mudança na minha forma de reagir e de agir. Não mais tão impulsivo, não mais tão suscetível. Será que essa é a famigerada maturidade de que tanto falam? Essa minha síndrome de Peter Pan que teima em me perseguir talvez discorde, e nada garante que eu não vá passar pelos mesmos apuros do começo deste mês, mas o que eu preciso mesmo é me lembrar desses momentos. Acho que preciso começar a reler melhor e com mais atenção os próprios posts deste blog como referência. Para o que eu devo fazer e, mais importante, o que eu devo fazer diferente!

Ah, sim, quase me esqueci de colocar aqui uma cena pitoresca (para não dizer dantesca) do meu cotidiano. Ontem, saindo da sessão de terapia e vindo para o escritório, cheguei na plataforma da Estação Tatuapé do Metrô, e me preparei para esperar o trem seguinte para embarcar. Reparei numa comoção no primeiro vagão, algumas pessoas tentando entrar, depois uns cinco saindo, e eis que uma mulher é projetada pra fora da porta, se estabacando no chão. Era uma briga entre ela e uma outra, que vinha desde a outra estação. Um horror. Hoje em dia você realmente não sabe se está ao lado de um surtado com tendências violentas no transporte público, na rua, no restaurante, no trabalho. Alguns chamam isso de males da vida moderna, mas eu ainda fico abismado com essas demonstrações públicas de que a evolução humana às vezes me parece um processo que deu errado. Quer dizer, foi para isso que descemos das árvores? Sério mesmo?!

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