11 de maio de 2009

Zen e a arte de relevar certas coisas

Dia corrido mas bem sucedido no trabalho. Começou bem, vi um carinha lindo no ônibus. Loirinho, bronzeado, olhos verdes, novinho, camiseta branca, bermuda, corpo bem proporcional, e a cuequinha preta aparecendo... Acho que se eu tivesse virado o livro que eu tava lendo de cabeça pra baixo o efeito ia ser o mesmo, porque fiquei memorizando cada pedacinho de perdição do rapaz... Coisa boa. Como é que tem gente que não gosta? Tsk...

Na hora do almoço fui acompanhar uma entrevista do meu cliente numa TV de economia, mas foi super tranquilo. O bom é que eu vou lá, faço uma hora, acompanho, e o café é à vonts. Sério, parece uma loja de doce, com refrigerante, sorvete, chocolate, salgadinho... E tudo à vontade! Eu fico besta. Inverti a ordem e comecei o almoço pela sobremesa, rs... Esse jornalista aqui adora uma boca livre, admito. No finalzinho do dia, agora à noite umas coisinhas chatas, principalmente uma coisinha, que se chama "devogada", e desde que eu comecei a trabalhar nessa empresa desenvolveu uma aversão à minha pessoa. Felizmente estou numa fase Zen. Zen tempo a perder com esse tipo de gente, então quero fazer esse texto o mais rápido possível para me livrar dessa naja por mais um ano.

Em casa as coisas estão melhores. Minha mãe recebeu a notícia de que meu tio, que estava morando em Xaxim, Santa Catarina, voltou para SP. Acho que ele não está muito satisfeito por te saído do emprego e ter que mudar de cidade e estado (acho que pela quarta vez em dois anos), mas ela ficou contente. Então é o que importa, não é mesmo, minha gente? hahahahaha...

Aproveitando o gancho, agradeço a todos os comentários do post anterior, é reconfortante contar com o apoio (mesmo que virtual - quem sabe um dia mudemos isto) de gente tão bacana quanto vocês. Arsênico, eu tinha lido o seu post que falava de família uns tempo atrás. Não comentei porque não tinha muito a acrescentar naquela hora. Tenho alguns amigos, gays e héteros, com sérios problemas com a família, alguns a ponto de terem saído de casa, mas acabaram precisando voltar, porque tem horas em que não tem jeito, só dá pra contar com família. É foda, revolta às vezes, mas é assim mesmo. E... correndo o risco de parecer piegas, eu acho tão bacana você ter encarado toda a sua família e ter mostrado quem você é de verdade... Eu contei pra minha mãe, mas meu pai morreu antes que eu tivesse oportunidade (ou coragem) pra me abrir, e sempre vou me perguntar "o que aconteceria se..." as coisas tivessem sido diferentes. Espero que, mesmo que leve um tempo, você consiga se acertar com a sua família. Pelo pouco que eu tenho percebido por ler seu blog nos últimos tempos, você parece ser uma pessoa muito especial, que não se deixa derrubar por qualquer coisa. Tenho certeza de que eles vão reconhecer isso, eventualmente :-). E chega, que isso já virou rasgação de seda, já perdi o fio da meada, hahahaha...

3 comentários:

Anônimo disse...

Sinto um sinal dos bons ventos! Pode sempre contar com nosso apoio, viu?!

Arsênico disse...

ai gatuh... estoy lisonjeado com metade do post direcionado a moá... e por mais que pareça que sou forte o bastante pra aguentar todas as adversidades dessa vida... as vezes me dá vontade de jogar a toalha e escrever "The End"... mas o tempo passa... as coisas amenizam... e a vida corre em frente... mutiobrigaduh pela força... pela preocupaciÓn... e quem sabe um dia faço um post de super felicidade...

Quantos à força quiridjo... por mais que estamos longe um do outro... dá vontade de abraçar... e ficar juntinho dando aquela força... mas sei que tudo se resolve...

fique bem...

umBeijo!

***

@JayWaider disse...

Muito bom seu blog... show de bola.
volto outras vezes.
Abraço do Jason