7 de julho de 2010

Família, êh...

Uma vantagem que temos aqui em casa, talvez por todos serem de signos de Ar (se a astrologia realmente valer), é que as brigas vêm fácil e se vão com mais facilidade ainda. Após alguns dias de afastamento, um pouco de consciência pesada, vamos colocando as coisas em ordem, dando o devido peso aos fatos e voltando às boas. O fato de a minha cachorrinha ter ficado doente com uma dermatite, pela primeira vez, serviu como alerta de que todos nós estamos estressados com a situação da casa, e não adianta ser impaciente - vamos ter de suportar esse quebrar de ovos para ter um omelete à altura. E olha que eu detesto omelete, então usar essa metáfora tem sua relevância.

Não acho que eu tenha registrado aqui de maneira tão explícita, mas me considero com muita sorte de poder ter na minha família meu porto seguro. Saber que, não importa que meu dia no trabalho tenha sido ruim, não importa que um carinha tenha me dado o fora, ou que meu salário não tenha sido suficiente pra pagar as contas do mês, posso contar a liberdade pra dividir em casa os meus problemas (e as alegrias também!), e vou ter acolhida. Dá pra rir, pra chorar, pra discutir, até pra descontar a raiva. Acho que é pra isso que família serve, mesmo, pra um ensaio, uma amostra do que é o mundo lá fora, mas com a rede de segurança ali, pra você aprender a cair e se erguer e tentar de novo. E vou seguindo...

Nenhum comentário: