6 de julho de 2010

Terça Insana

Hoje foi um dia bem complicado. Acordei brigado com a minha mãe, por conta (em parte) do gatinho que minha tia trouxe para cá. Eu nunca neguei que sempre quis ter um gatinho - de qualquer espécie que fosse - mas não dá pra esquecer que já tenho uma cachorrinha, a Penélope, que é ultramimada. Simplesmente não dá pra convencê-la, do dia pra noite, a aceitar outros bichos. Ainda mais que minha mãe ficava atiçando ela pra latir nos gatos que passavam pelo corredor da casa! Mas, quem sou eu pra ir contra? E ainda ontem, ao chegar (depois de um dia cansativo no trabalho, não se pode esquecer), vejo que a luz está apagada. OK, reconheço que fazer um comentário irônico ao entrar não foi a melhor atitude, mas fiquei muito puto. Pra quê colocar quatro arandelas na garagem e não deixar UMA acesa?! E eu tenho que ficar caçando o buraco da chave pra poder trancar o portão à noite!

Todo esse cenário ao acordar e sair de casa pra ir pra academia, não é muito animador. Fui pra academia, quase morri, e quando estava no Metrô comecei a sentir um pouco de febre, de novo. Ando preocupado com isso, então fui ao pronto-atendimento da Medial na Brigadeiro. Que não é mais pronto-atendimento. Me indicaram um hospital próximo ao metrô Ana Rosa. Mas, como estava quase no meu horário, fui pro escritório e deixei para a hora do almoço. Chego no tal Hospital da Luz, que era a treva! A piada é óbvia, mas muito apropriada aqui. Fiqueu lá uma hora sem conseguir ser atendido pelo clínico geral. Um absurdo! E isso que é pago, hein? Imagina se não fosse. Voltei correndo pro trabalho, comi mal no Burger King, e nessa brincadeira perdi 3 horas!

Durante a parte da tarde, no escritório, o chefe chegou esbravejando. Meus sais! Acabei ficando até as 21hs pra resolver um pepino, mais uma vez, de um cliente que não é meu. Pelo menos deu tudo certo e ele saiu num humor melhor. Ainda bem, porque amanhã é reunião com um cliente pela manhã, e outra reunião à tarde. Imagina se ele for arrastando a tromba? Pelo menos ele pareceu estar se conscientizando da realidade do escritório, e a história de protecionismo parece (parece apenas, por enquanto) estar chegando ao fim. Veremos.

Tem mais alguns acontecimentos de hoje que valem a pena ser registrados, mas no meu atual humor não ia conseguir fazer justiça, nem refletir sobre eles, então deixo para a próxima. No desejo de que Murphy não se faça valer e amanhã seja melhor.

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