12 de julho de 2010

O Silêncio como Elogio

Pelo visto vou ter oportunidades diárias de colocar em andamento essas tais novas atitudes mais serenas sobre as quais tenho lido ultimamente. Uma delas envolve a arte de deixar as glórias para os outros, de não precisar dessa validação constante das autoridades - algo que eu tenho necessidade desde a infância. É algo meio difícil para mim, ficar alegre os elogios alheios, ainda mais quando o responsável pelo elogio alheio, em parte, fui eu mesmo.

Hoje no trabalho foi assim, e eu consegui, de maneira meio torta e desconjuntada, mas valeu. Uma parte disso vem de aceitar que eu já provei meu valor, não preciso mais conquistar meu espaço na empresa. Não é um escritório grande, e por isso foi relativamente fácil chegar a uma posição tranquila, de confiança, em que as pessoas buscam minha opinião sobre as coisas. Mas esse deixar de lado, saber delegar, esse é o meu grande desafio do momento. Questão de confiança. Ou ainda, de autoconfiança.

Dá pra notar que os objetivos mudam, quase, numa analogia um pouco pobre, como uma passar de fase num vídeo-game. O fantasma do complexo de inferioridade, de insegurança, de inadequação, ainda ronda, e apesar disso tenho tido sucesso em mantê-lo afastado. Claro, tudo depende do que o amanhã me reserva.

Nenhum comentário: