14 de julho de 2010

Segundas Chances 2

O outro reencontro foi tecnicamente um encontro, já que foi a primeira conversa mesmo e tempo de convivência com um cara que eu um dia vi pela internet e pensei: ele bem pode ser O Tal.

Durante o tempo em que o contato foi apenas virtual, eu insisti algumas vezes para nos encontrarmos, e ele lançou mão de algumas (muitas, me pareceu na época) desculpas para adiar e adiar e adiar sempre os encontros. Até que, numa reação padrão para mim, resolvi desistir e bloqueá-lo dos lugares onde eu o tinha adicionado e simplesmente seguir com a vida. Hã-rã, porque bem sei como sou bom em deixar as coisas de lado, não é? Fato é que depois disso ele me adicionou no facebook, eu o adicionei no twitter, e a coisa continuou assim, por meses, sempre no reino da fantasia onde eu passo a maior parte do meu tempo livre. Isto é, até eu ter uma febre monstra no trabalho há uns 15 dias.

Num impulso, e lembrando o que tinham me falado sobre o não eu já ter garantido, resolvi retomar o contato diretamente, utilizei um gancho que tinha ficado desde aquela época, e (após um adiamento por motivos que se provaram verdadeiros, thank God), nos encontramos para um happy hour. E foi... foi... não sei definir como foi. Ou melhor, algumas coisas eu consegui comprovar, coisa que eu já sabia desde o ano passado. Que ele é lindo, que é inteligente, que poderíamos ter um bom papo, isso tudo ficou ainda mais evidente. Coloque aí mais alguns adicionais, tipo a voz dele ser hipnotizante, ele ter um sotaque peculiar e... sei lá, uma atitude franca para com a vida e temos um desaste em potencial. Porque eu posso bem me ver apaixonado por esse cara. E não faço a mínima ideia do que ele sentiu por mim, se é que sentiu alguma coisa.

E aqui estou eu, com um imenso ponto de interrogação em minha cabeça. A diferença, no caso, é que estou ciente disso, com poder de identificar quando estou sucumbindo às neuroses ou fantasmas do passado na minha mente. Resta saber pra onde vai a história daqui. Tendo a relutar e manter as expectativas no limite do razoável, mas às vezes é difícil. Acho que mereço viver minha história de amor, e, como bem diss um amigo, o Não eu já tenho. Vamos ver o que rola agora.

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