11 de agosto de 2010

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Quarta-feira foi dia de voltar à terapia, tentar retomar de onde eu parei. Eu me surpreendi com o quanto me fez falta durante esse mês e meio em que minha terapeuta ficou de férias - tanto que eu retomei este blog depois de 6 meses para dar vazão aos pensamentos e reflexões que se acumulavam. Foi bom para perceber o quanto eu evoluí em certas questões, e o quanto eu ainda preciso trabalhar... Mas é um processo constante para todos, não? Essa melhoria, ou pelo menos sinto que deveria ser. Vou continuar um insatisfeito por toda a vida, e o segredo é continuar mantendo isso como fator positivo para me impulsionar a realizações maiores. O céu é o limite, imagino.

Apesar de ter uma irmã psicóloga, e ter feito três meses de terapia há uns 10 anos (cada vez que me dou conta desses marcos da passagem de tempo levo um susto), pouco antes de me assumir pra mim mesmo como gay, eu mantive uma resistência enorme ao processo de lá para cá. Não porque, como me disseram algumas semanas atrás, eu ache que os amigos existem para apenas ouvir meus problemas. Isso faz parte, sim, amigos têm de estar presentes nos momentos bons para dividir as alegrias e nos não tão bons para ajudar a carregar o fardo. Mas ninguém é obrigado a absorver a todas as neuroses do outro, a menos que seja um profissional que estudou isso e possa lidar de maneira a... bem, não resolver o problema, mas pelo menos minizá-lo. E convenhamos, do mesmo modo que um personal trainer pode lhe ajudar a deixar o corpo em forma, considero o terapeuta importante para lhe deixar com a mente em forma, dentro dessas rotinas moedoras a que nos submetemos. Como dizem meus marcadores e o aforismo, "Mens sana in corpore sano". Espero estar dando os passos certos nessa minha busca pelo equilíbrio.

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