27 de setembro de 2010

Dia 27 - O mês, em detalhe

Setembro foi um mês agitado, para dizer o mínimo. Começou com o prenúncio de tempos atribulados, quando no próprio dia 1º a Roberta, uma colega do escritório, anunciou que ia sair da empresa para trabalhar como redatora em um instituto cultural. Isso resultou em uma conversa com meu chefe na qual ele me aconselhou a aceitar o "ônus de mandar", ou seja, superar esse meu problema de querer ser querido por todos a minha volta, e assumir o papel de coordenador no trabalho mesmo. A Roberta ficou aqui até o dia 03, e eu estava já fazendo algumas entrevistas para substituí-la.

Essas entrevistas foram um capítulo à parte. A primeira menina com quem eu falei, para um cargo de jornalista, é sempre bom frisar, disse que não gostava muito de ler! Acabamos contratando um estagiário de P&P, um pouco cru, mas pelo menos demonstra boa vontade. Confesso que achei ele lindo e arrastei um caminhão, mas mantive mais o profissionalismo ainda do que o meu chefe, que ficou de quatro mesmo pelo cara. Afinal, mesmo nome do filho dele, atleta como ele e ainda morou fora do país por um tempo. Enfim, eu até dou uma exagerada na formalidade pra manter as coisas em um nível estritamente de negócios.  Também deu certo de chamarmos a Rebeca, uma ex-colega que trabalhou comigo na Ecco e parece ser muito boa. Foi uma negociação na verdade, e acabamos tirando ela da atual empresa. Espero mesmo que seja pra crescimento - dela, meu e dos clientes que ela atenderá - estamos todos apostando nisso.

Com todas essas coisas acontecendo no profissional, o pessoal e o físico acabaram indo para segundo plano. Deixei a academia de lado em setembro, e perdi o pouco de ânimo que eu tinha. Nem tanto pela falta de resultados, mas é que de uma hora para outra tinha passado a ser uma obrigação a minha ida diária, e a desculpa de ter de trabalhar caiu como uma luva pra eu largar mão de vez. Ainda assim, passei com a minha mãe no shopping durante o feriado para comprar roupas e comprei sunga, touca, óculos, toda a parafernália para retomar um antigo projeto meu: a natação. Tenho boas lembranças da época em que praticava, mesmo 15 anos depois. Vamos ver se em outubro rola.

Logo após o feriado pude fazer minha terceira tatuagem. Um morcego, simbolizando o elemento Ar, e também que nessa vida precisamos fazer as pazes com o lado mais obscuro da nossa personalidade. É até irônico, mas é exatamente o que eu tenho buscado neste ano (como posso falar melhor no post de amanhã). Gostaria muito que houvesse um botão mágico que pudesse acionar para que não ficasse tão vulnerável a uma palavra ríspida, mas as coisas nunca são tão fáceis assim. Pelo menos tenho sido mais capaz de reconhecer essas escorregadas, e superá-las mais rapidamente. Dando graças pelas pequenas bençãos é o meu lema.

Resumindo setembro em uma expressão: montanha-russa!

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