17 de julho de 2011

Virando uma esquina...

Ando meio desligado do blog ultimamente, parece-me que os dias andam com horas de menos para fazer tudo que preciso, dar conta do trabalho e ainda resolver as coisas em casa. Mas aos poucos a gente coloca as coisas nos eixos, acho eu. Não são as coisas que andam fora de prumo, eu mesmo estou meio fora do centro. Não é nada particular que me aflige, mas um senso geral de inutilidade, de vazio.

Na sexta-feira fui à redação de um jornal grande de São Paulo, uma Folha diária, acompanhar uma colega em um encontro com um editor, apenas para apresentar sugestões de pauta do cliente dela. Correu tudo bem, embora rapidamente a coisa tenha acabado, acho que vão surgir boas oportunidades daí. Quando estava saindo, vi sentado na redação um carinha que eu conheci. Eu poderia chamar de amigo, e tenho boas lembranças dele, mas não dá pra realmente usar essa palavra. Fato é que a pessoa me segue nas redes sociais e tals, mas... não tive coragem de ir lá cumprimentar. Uma cena: "Oi, vc se lembra de mim?" definitivamente não está no meu escopo de atuação. Essa cara especificamente eu conheci quando tinha 21 anos, lá atrás em 2003. Logo ele voltou pro Ceará, estudou fora, os caminhos se separaram... coisas da vida. Uma vez, há uns dois anos, ele entrou no barzinho em que eu estava. Até reconheci e tals, mas também não tive cara de ir cumprimentar. O difícil é agora ficar com essa espinho entalado na garganta, pensando o famoso O Que Aconteceria Se...

O jeito é ir encarando. A combinação com instabilidades no trabalho, grana curta, carência e vizinhos perturbadores também não ajuda. Vamos ver se consigo aliviar algumas dessas coisas nos próximos dias.

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